Brasília - A advogada e ex-secretária de
Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, lançou nesta terça-feira (6) uma
campanha pela votação do projeto de lei que acaba com o saidão de presos.
“Eu adotaria essa bandeira para a candidatura a deputada
federal, que está em construção. Mas o tema é urgente e o
projeto está pronto para votar. Então a hora é de mobilizar a
sociedade, que é amplamente favorável a acabar com o saidão”, diz
Marcela Passamani.
O início da campanha foi anunciado num vídeo
publicado pela ex-secretária nas redes sociais. No vídeo, ela lembra do caso de
Suzane Richthofen, que assassinou os pais enquanto dormiam. Tempos depois, foi
solta do presídio durante o saidão do Dia das Mães.
E também lembrou do casal Nardoni, condenado pelo
assassinato da filha Isabela, jogada da janela do prédio onde moravam. Tempos
depois, Alexandre Nardoni pode deixar o presídio pela primeira vez justamente
no Dia dos Pais.
“Aqui mesmo na nossa cidade, menos de um mês atrás,
teve o saidão do Dia das Mães. Mais de 1.700 presos foram autorizados a sair do
presídio. E 25 deles não voltaram, aproveitaram para fugir. Um foi preso
tentando furtar uma casa na W3 Sul”, lembra Marcela. “Nos saidões,
os condenados voltam a cometer crimes, na maior parte roubos, latrocínios e
tráfico de drogas.”
O objetivo da campanha é mobilizar as
pessoas para que a Câmara dos Deputados vote e aprove o projeto de lei o quanto
antes. O projeto já cumpriu o trâmite necessário e pode ser incluído na
pauta de votações.
Marcela Passamani está disseminando o e-mail da presidência da Câmara — presidencia@camara.leg.br — e promovendo a hashtag #fimdosaidaoja. “Também vou iniciar uma petição on-line para entregar ao presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), para mostrar que a sociedade quer esse projeto aprovado”, detalha Marcela Passamani. A petição on-line está publicada no endereço ~~~~ ( https://bit.ly/3O630aq )
Completo absurdo..nao entende nada de ressocializaçao..um dia todos eles vão sair mas sem este estágio de convivio social e familiar sairão muito piores do que entraram..E como acabar com as armas por causa de uns poucos assasinatos..
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