Na campanha
eleitoral deste ano, o voto feminino não necessariamente vai ser dado a
candidatas. É o que afirma a cientista social e especialista em marketing
político Patricia Reis, entrevistada desta terça-feira (20/9)
do programa CB.Poder, parceria da TV Brasília com o Correio
Braziliense. Na bancada, a jornalista Denise Rothenburg questionou
a representatividade das mulheres no poder público e a confiança
gerada na hora de votar.
Para a diretora de
Pesquisa Qualitativa do Grupo Opinião, esse voto é complexo. Quando se trata de
eleição para uma prefeitura, é diferente pois ela avalia que as mulheres
conhecem a realidade do sistema de saúde, por exemplo, pelo fato de utilizarem
com mais frequência do que os homens.
Segundo ela, quando o
voto é para o governo do Estado ou à presidência, a escolha sai dessa questão
de políticas públicas e passa a ter uma representatividade, pois as mulheres
querem alguém que tenha força. “Então, ser mulher não é suficiente para
despertar o desejo de voto”, assegura.
Quantidade de eleitoras aumenta no DF: O público votante do Distrito Federal para as eleições de 2 de outubro aumentou 5,7% desde as eleições de 2018. A informação é do levantamento do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF), que indica a maioria dos eleitores formada por mulheres.
Confira abaixo a entrevista completa no canal do YouTube do Correio.