União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços assina manifesto,
alertando para efeitos da PEC da Transição
A entidade, que reúne as maiores
representantes organizadas do setor, assinou documento em que chama a atenção
para o equilíbrio fiscal do país. Reforça que apoia a manutenção, no próximo
ano, do valor de R$ 600 do Auxílio Brasil. No entanto, defende que
os recursos necessários sejam buscados por remanejamentos no
Orçamento da União para 2023, em vez de uma autorização para gasto
extraordinário. Juntos, os setores que integram a Unecs representam 73,31%
do PIB do Brasil.
Aumento da dívida
pública: Manifestamos nossa preocupação quanto à aprovação da PEC da
Transição, mediante a inclusão de valores adicionais que extrapolem o orçamento
da União, o que representaria um aumento significativo da dívida pública com
impacto sobre as taxas de juros, inflação e atividade econômica, atingindo
especialmente as camadas mais pobres da população”, destaca o presidente da
Unecs, José César Costa, que preside também a CNDL – Confederação de Dirigentes
Lojistas.
Reforma Administrativa: O
Instituto Unecs defende no manifesto que o Congresso e o governo adotem
como prioridade a realização de uma Reforma Administrativa “para
racionalizar o gasto público, estabelecendo as prioridades para o atendimento
da área social, dentro do Orçamento, sem necessidade de aumentar a tributação
ou o endividamento”. E só depois realizar a Reforma Tributária.
“Austeridade fiscal não é incompatível com a responsabilidade social”,
destaca o documento da Unecs. Assinam o documento os presidentes das entidades que integram a
Unecs. Além de Costa, da CNDL; Miguel Severini, Presidente da ABAD – Associação
Brasileira de Atacadistas e Distribuidores; João Carlos Galassi, Presidente da
ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados; Paulo Solmucci, Presidente da
ABRASEL – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes; Paulo Eduardo
Guimarães, Presidente da AFRAC – Associação Brasileira de Automação para o
Comércio; Alfredo Cotait Neto, Presidente da CACB – Confederação das
Associações Comerciais e Empresariais do Brasil; Geraldo Defalco, Presidente da
ANAMACO – Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção.
Samanta Sallum - Correio Braziliense