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Startup põe Brasília no mapa mundial dos veículos elétricos

Startup põe Brasília no mapa mundial dos veículos elétricos

Fundada em 2017 por três engenheiros formados na Universidade de Brasília (UnB), a Origem coloca a capital federal na vanguarda da produção de motos elétricas no país e caminha cada vez mais rápido para levar o modal sustentável a circular em todo o território nacional, e pôr o Brasil no cenário mundial de veículos elétricos.

Comandada pelos sócios Diogo Lisita, Felipe Borges e Pablo Estrela, a empresa nasceu com o objetivo de mudar esse cenário. “Acreditamos que meios de transporte sustentáveis e economicamente acessíveis são um dos pilares que podem melhorar a qualidade de vida das pessoas em ambientes urbanos”, diz Diogo.

O foco é atender pessoas e empresas que fazem uso profissional de motocicletas, em segmentos como ronda de segurança para estacionamentos de shoppings e condomínios, frotistas e entregadores de aplicativos. Hoje, a empresa atende a contas como Getnet, Stone, FedEx e Taguatinga Shopping.

Uso por assinaturaAs motos da Origem não são vendidas. Os clientes assinam um plano com custo fixo mensal, recebem os veículos emplacados, customizados e com todos os itens opcionais que o piloto precisar. No plano de assinatura, a quilometragem é livre e manutenção, seguro, impostos e recarga das baterias estão inclusos. Para trocar a bateria por uma nova, basta retirar em pontos distribuídos em shoppings, supermercados e postos.

Investimento milionário: Todo o desenvolvimento das motos é feito pela própria empresa, em Brasília. Após receber investimento de R$ 100 milhões, marco histórico no Centro-Oeste, a startup, primeira projetista e fabricante brasileira de motos elétricas, abriu fábrica própria na Zona Franca de Manaus. As motos produzidas devem começar a rodar no DF em 2023.

Próximos passos: Mais de 2 mil motos elétricas da Origem devem rodar nas ruas de Brasília no curto prazo. “No médio prazo, queremos crescer e impactar no desenvolvimento de outros estados e cidades, fornecendo tecnologia, segurança e sustentabilidade à população”, diz Diogo Lisita. Agora, a empresa busca se aproximar do Governo do Distrito Federal, com o objetivo de fomentar políticas públicas para a mobilidade urbana sustentável.

Agência para alavancar indústria no DF: Em encontro com representantes da Fibra, ontem, o governador Ibaneis Rocha disse que estuda a criação de uma agência de investimentos para atender o setor. A ampliação do programa de qualificação RenovaDF para novas áreas e a implementação de uma Câmara de Comércio Exterior também foram discutidas. Em agosto, o chefe do Executivo, então candidato à reeleição, recebeu do presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, o documento Pauta da indústria 2023-2026 — Diretrizes para o desenvolvimento industrial do DF. Na reunião de ontem, foram discutidas as propostas de ação do documento, a exemplo de pedidos para qualificação de mão de obra, melhores condições de financiamento e a implantação da Política de Desenvolvimento Produtivo Sustentável.


Mariana Niederauer – Correio Braziliense




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