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Grupo de Trabalho aprofunda estudos sobre conservadorismo

Grupo de Trabalho aprofunda estudos sobre conservadorismo

De iniciativa do deputado Thiago Manzoni, especialistas em Libras conceituam termos de direita O Grupo de Trabalho Direita Sinalizada reuniu-se nesta terça-feira (18) para discutir o termo conservadorismo. Liderado por Vânia Rocha, intérprete de Libras do gabinete do deputado distrital Thiago Manzoni (PL-DF), o GT está fazendo um estudo para aprofundar o significado da palavra “conservadorismo”, tanto para agregá-lo à língua de sinais, quanto para trazer clareza sobre a definição da palavra na língua portuguesa. 

O mestre em Ciência Política Guilherme Veroneze apresentou um estudo bibliograficamente embasado sobre a definição do conservadorismo. Segundo o estudioso, o conservadorismo se opõe à visão de mundo revolucionária e preconiza mudanças graduais e prudentes. “Somos zeladores da sociedade para promover algumas mudanças a fim de passar isso para as gerações seguintes. É essa noção de que existe um fio que liga os que nos antecederam, quem nós somos e para quem estaremos deixando esse mundo no futuro. 

Existe essa noção intergeracional muito importante dentro dos conservadores”, explicou Veroneze. A doutora em Educação pela UFSC, Karin Strobel, disse que após a explanação sobre o conceito da palavra percebeu que o sinal utilizado não contempla a realidade do significado dela. “Isso confunde, pois fica atrelado ao conceito de tradição. Além disso, as pessoas acham que está somente ligado à religião, mas existem outros valores que estão interligados e dentro desse conceito de conservadorismo, que são bases fortes”, refletiu Strobel. 


Essa reflexão surgiu após o professor e intérprete de Libras, Fabiano Guimarães, perguntar sobre a relação do cristianismo e conservadorismo, e respondendo à pergunta, Veroneze explicou que a base religiosa conversa com o conservadorismo, mas ela não é um pressuposto dogmático de que todo conservador também é um cristão. “Isso é uma noção preconcebida equivocada que muitos têm. Na verdade, como dito, o conservadorismo tem um estado de espírito, é um estado comportamental e uma maneira de ver a ordem civil e social. 


Todo conservador não necessariamente será um cristão, assim como todo cristão não necessariamente será um conservador, embora uma boa parte dos cristãos o sejam”, exemplificou Veroneze. Após a explanação de Veroneze e um momento para os participantes sanarem as dúvidas sobre o tema, ficou acordado que, na próxima reunião, será apresentado um mapa mental sobre o conservadorismo. 


“Eu sugiro fazermos um mapa mental com esses conceitos e suas características. Assim, fica visualmente mais claro para que os surdos e ouvintes internalizem o conceito de conservadorismo”, disse Vânia Rocha. Também participou da reunião, o professor Paulo André Bulhões, graduado em Letras-Libras pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina.


Thiago Manzoni (PL-DF) - Fotos: Jeremias Alves




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