Neste domingo 23/4 é comemorado o Dia do Livro, data que marca a importância da leitura para a formação cultural e intelectual da sociedade. No Brasil, a leitura é uma atividade cada vez mais valorizada, com um crescimento significativo nos últimos anos.
De
acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em 2021, o percentual de brasileiros que leram pelo menos
um livro nos últimos três meses foi de 56,2%, o que representa um aumento de
6,5 pontos percentuais em relação a 2015. O mesmo estudo aponta que as mulheres
são as que mais leem no país, com 62,3% das entrevistadas afirmando que leram
ao menos um livro no período avaliado.
No
Distrito Federal, a leitura também vem ganhando destaque nos últimos anos.
Segundo a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, em 2020, foram
registrados mais de 240 mil empréstimos de livros nas bibliotecas públicas da
região. Além disso, o número de leitores cadastrados nessas bibliotecas cresceu
8,6% em relação a 2019.
Para
incentivar a leitura, diversas iniciativas têm sido realizadas no DF. Uma delas
é o programa "Leia para uma criança", que distribui gratuitamente
livros infantis para escolas e creches públicas. Em 2022, mais de 90 mil livros
foram entregues pelo programa.
Lella
Malta, cientista social, escritora e produtora cultural explica que apesar do
crescimento nos índices de leitura, é importante ressaltar que o Brasil ainda
tem um longo caminho a percorrer.
“É
fundamental que sejam criadas políticas públicas de incentivo à leitura e que a
sociedade valorize cada vez mais essa atividade tão importante para o
desenvolvimento pessoal e cultural. Neste Dia do Livro, celebremos a leitura e
trabalhemos juntos para torná-la ainda mais presente em nossas vidas”, reforça.
Segundo
a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro em
2019, o brasileiro lê, em média, apenas 2,43 livros por ano.
Escreva
Garota: Lella coordena o projeto “‘Escreva, garota!”, que tem na essência
o incentivo e orientação às mulheres que escrevem. O clube exclusivo oferece
vários benefícios, como saraus e encontros sobre escrita afetiva, e promove uma
troca estimulante e produtiva entre suas integrantes — que hoje já passam
de cem, distribuídas em 5 países diferentes. O objetivo é claro: empoderar e
promover o bem-estar das mulheres por meio da escrita