A Câmara Legislativa aprovou, na
tarde desta terça-feira (20), o projeto de lei 219/2023, de autoria do Poder
Executivo, que altera cinco leis distritais (Lei 6468/2019, Lei 7153/2022, Lei
4169/2008, Lei 4269/2008 e Lei 6251/2018). As leis alteradas tratam do Programa
de Desenvolvimento Industrial do DF (Proin-DF), do Programa de Desenvolvimento
Econômico do DF (Prodecon-DF), do Programa de Apoio ao Desenvolvimento
Econômico e Social do DF (Pades-DF), do Programa de Promoção do Desenvolvimento
Econômico Integrado e Sustentável do DF (Pró-DF), do Programa de Apoio ao
Empreendimento Produtivo do DF (Pró-DF II) e do Programa Desenvolve DF.
De acordo com a justificativa do projeto, o objetivo é permitir que as
empresas participantes desses programas possam requerer a regularização de seus
processos. Ainda segundo o Governo do Distrito Federal, o projeto busca
promover a redução de efeitos negativos de crises econômicas e das restrições
impostas pela pandemia de Covid-19.
Vários deputados declararam apoio ao projeto, que foi aprovado em
primeiro e segundo turnos com 23 favoráveis e uma ausência. Paula Belmonte
(Cidadania) saudou a aprovação do projeto. “Não é o melhor texto, mas é o que
foi possível de ser construído em conjunto pela Câmara Legislativa, governo e empresários”,
afirmou. Pastor Daniel de Castro (PP) observou que o PL foi amplamente
discutido com os interessados. “Construímos acordos sobre esse projeto que,
aliás, já era para ter sido votado no ano passado”, disse. Jaqueline Silva
(MDB) também celebrou a aprovação da proposta. “Eu vim do setor produtivo e sei
as dificuldades dos empresários, que são aqueles que geram emprego em nossa
cidade”, afirmou.
O deputado Fábio Félix (PSOL) também votou favorável, mas fez críticas
ao PL. “Vou votar favorável por causa do desespero das pessoas que estão
empreendendo. Mas é preciso dizer que esta Casa recebeu o projeto sem dados.
Não tem pesquisa ou monitoramento que demonstrem o retorno desses programas
para o Distrito Federal. O problema do projeto é o GDF, e não os
empreendedores. É um projeto fraco do ponto de vista da justificativa jurídica
e da previsão de recursos”, observou.