Monitorado pelo Serviço de Proteção à Mulher, da
Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), um agressor foi
preso, nesta segunda-feira (11), em Santa Maria, após descumprimento da
monitoração eletrônica. Desde o último dia 5 de agosto com tornozeleira
eletrônica, o autor violou a área de exclusão determinada pelo Judiciário.
O
Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), da Polícia Militar do Distrito
Federal (PMDF), foi imediatamente acionado por servidores da Diretoria de
Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) da SSP-DF e encaminhou a viatura
mais próxima para efetuar a prisão em flagrante do agressor. O homem foi levado
à 20ª Delegacia de Polícia, da Polícia Civil do DF (PCDF).
“A vítima integra o Serviço de Proteção à Mulher, em que ela e o agressor são monitorados. O autor violou a área de exclusão determinada pelo Judiciário e não atendeu aos alertas sonoros e tentativas de contato feitos pelos servidores da DMPP. Esta é mais uma prisão que mostra a efetividade de nosso programa para proteção de mulheres vítimas de violência doméstica”, explica o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.
“O ideal é que não houvesse nenhum descumprimento
de medida. Mas a rapidez da ação mostra a importância e a eficiência do
serviço, operado com um sistema inteligente, que emite alertas sempre que a
área de exclusão é acessada, e com o olhar atento de nossos servidores.
Infelizmente, mesmo com a medida protetiva de urgência, alguns agressores
insistem em desrespeitá-la. Nesses casos, nosso serviço é essencial”, completa
Avelar.
Serviço: O Serviço de Proteção à Mulher é realizado por meio da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), que funciona no mesmo espaço físico do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). A proximidade das instituições proporciona mais celeridade do atendimento. “O tempo de resposta numa ação como essa é essencial, e a proximidade dos órgãos facilita o atendimento”, pondera o coordenador do Ciob, delegado Fábio Michelan.
A
proteção é oferecida às vítimas de violência doméstica com Medida Protetiva de
Urgência (MPU) em vigor, e implementada por meio de decisão de deferimento de
medida cautelar de monitoração eletrônica, após avaliação do Judiciário aceita
por parte da vítima. Com isso, a vítima de violência recebe um dispositivo, que
poderá ser acionado sempre que ela se sentir em perigo. Concomitantemente, uma
tornozeleira eletrônica é instalada no agressor e ambos são monitorados de
forma simultânea, 24 horas por dia. ( https://bit.ly/3PcIuXR )
O monitoramento ocorre por meio da tecnologia de georreferenciamento e com abrangência em todo o DF. Atualmente, 85 mulheres e 84 agressores são monitorados por meio de dispositivos.