Presidente da Comissão de Fiscalização e Controle
da Câmara, a deputada brasiliense Bia Kicis, sempre ela, prometeu abrir uma
investigação sobre inserção em mídia, patrocinada pela Caixa Econômica Federal
que exibe bandeiras nacionais com símbolos estranhos no centro, no lugar do céu
estrelado. A bandeira aparece com um pé de maconha, com uma foice e com vários
outros símbolos, no que Bia chamou de “show de horrores”.
Também tem uma arte em que aparece uma figura
parecida com Bolsonaro defecando na bandeira e outra com faixa em que a frase
Ordem e Progresso é substituída por Manda Nudes.
De tudo isso ela tira uma conclusão: “não bastou o
evento do Batcu pelo Ministério da Saúde, a farra com dinheiro público para
baixarias continua”, diz a deputada.
Problema é a falta de filtros: Casos como o do Batcu, da EBC e outros acenderam o sinal amarelo na Casa Civil da Presidência. Estão sendo atribuídos à escolha, para cargos eventualmente sensíveis, de militantes sem condições para ocupá-los.
Um exemplo foi dado pelo caso do Ministério da Saúde, em que a iniciativa foi tomada por um militante com currículo que nada tinha a ver com o cargo e nem é profissional da área. Teve uma ideia nada brilhante e, sem condições de decisão, deu no que deu.
O mesmo vale para a assessora da ministra Anielle. Formada em um curso igualmente sem relação com o cargo que ocuparia e deslumbrada com as mordomias da proximidade ministerial, escorregou feio.
O problema, para a turma da Casa Civil, é que
muitos cargos foram preenchidos dessa forma, com a militância prevalecendo
sobre a qualificação – e, portanto, espalhando mais riscos potenciais.