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Mercado imobiliário pede combate a ocupações irregulares no DF

Mercado imobiliário pede combate a ocupações irregulares no DF. Pesquisa sobre percepções do empresariado aponta também preocupação com taxa de juros. Avaliação do governo Ibaneis é positiva 

Empresários do mercado imobiliário do Distrito Federal demonstram otimismo com a administração pública, seja no âmbito local ou federal, mas acompanham com atenção o cenário econômico nacional e do DF. Dados da última rodada da Sondagem do Mercado Imobiliário do DF, relativos ao segundo semestre de 2023, mostram que o combate a ocupação ilegal de terrenos segue como preocupação para o empreendedor do setor: 91% dos entrevistados esperam que esse tema mereça prioridade nas ações do GDF. E 65% da amostra apontou a redução das taxas de juros como tema prioritário na agenda do governo federal.

Criação de novas áreas: “Temos grande expectativa com a velocidade de criação de novas áreas de forma ordenada e legalizada, para que o DF consiga frear a grilagem. E sobre as taxas de juros, elas impactam diretamente a atividade econômica, influenciando não apenas a oportunidade de novos lançamentos, como a decisão do comprador de comprar ou não um imóvel”. aponta Roberto Botelho, presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF).

Responsabilidade fiscal: Em relação ao Executivo federal, além da redução dos juros, 74% dos entrevistados apontaram a responsabilidade fiscal e o controle do gasto público como prioridades. E 71% destacam a importância também da aprovação de reformas estruturais, como a tributária e administrativa.

Avaliação de Ibaneis Rocha: No total de entrevistados, 94% avaliam a gestão de Ibaneis Rocha de forma positiva. Além do combate à ocupação ilegal, os entrevistados apontaram a desburocratização e simplificação (65%) e o aumento na oferta de terrenos (41%) como temas estratégicos na agenda do GDF.

PPCUB: Os empresários do mercado imobiliário também demonstram otimismo com a tramitação do projeto que do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB): a maioria (56%) espera ver a legislação aprovada pela CLDF ainda em 2023. “A aprovação do PPCUB terá efeito muito positivo, fortalecendo a segurança jurídica para o empreendedor”, reforça Botelho.

A pesquisa é qualitativa, com periodicidade trimestral. Ela mede tendências e expectativas, aferindo o panorama do segundo semestre com 34 empresas do setor no DF.


Samanta Sallum  Correio Braziliense





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