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A verdade sempre vence

A verdade sempre vence. O governo Bolsonaro enfrentou a maior emergência de saúde, a pandemia da covid-19, e, aí sim, teve que reconstruir o SUS, destruído pelos governos petistas


Chato, mas necessário, começar com um chavão, e do ministro da propaganda nazista Josep Goebbels: "Uma mentira mil vezes repetida acaba por virar verdade". Desde que deixamos os nossos cargos, o presidente Jair Bolsonaro e eu temos sido alvo de ataques sistemáticos do governo Lula, com apoio de grande parte da mídia brasileira.


O governo Bolsonaro enfrentou a maior emergência de saúde, a pandemia da covid-19, e, aí sim, teve que reconstruir o SUS, destruído pelos governos petistas que fecharam mais de 40 mil leitos hospitalares, a metade de pediatria. Ao contrário da narrativa, em nossa gestão foi realizada uma das cinco maiores campanhas de vacinação contra a covid-19 do mundo, bem como trabalhamos arduamente para recuperar as coberturas vacinais.


Só a título de ilustração, recentemente, o jornal Correio Braziliense publicou uma matéria na qual uma integrante comissionada da atual gestão da Saúde divulgou uma série de inverdades sobre a ouvidoria do SUS no governo Bolsonaro. Se compararmos os números de 2022 (governo Bolsonaro) com os de 2023 (governo Lula), tivemos na nossa gestão um nível de resolutividade das demandas muito superior.


Em 2022 (governo Bolsonaro), a média do tempo de resposta foi de 3,21 dias, contra 7,3 dias do governo Lula, em 2023. Entre a resolutividade total e parcial, são 48% em 2022 (governo Bolsonaro), contra 42% em 2023 (governo Lula). Já no número de demandas não resolvidas, o governo Lula se mostrou menos eficiente com 59%, contra 52% do governo Bolsonaro. Já o grau de satisfação da população com o atendimento também foi maior no governo Bolsonaro com 42%, contra 38,5% no governo Lula.


Durante a nossa passagem pelo Ministério da Saúde, fizemos investimentos de quase R$ 200 bilhões no fortalecimento do SUS, triplicamos a vigilância, ampliamos a atenção primária e especializada. Não é novidade pra ninguém que a atual gestão do Ministério da Saúde se pauta em agendas identitárias, como a apologia ao aborto, e no retrocesso para restabelecer o status quo anterior, onde não havia qualquer compromisso com metas e monitoramento de resultados assistenciais no SUS.


Outra situação de retrocesso que o Brasil vive hoje é a situação dos povos Yanomami. Apesar da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) instituída pelo Ministério da Saúde, como depreendemos da matéria do jornal Folha de São Paulo, os óbitos e casos de malária só cresceram, aumento de 19% e 64%, respectivamente, em relação a 2022.


A grave situação dos Yanomami no início do desgoverno Lula era sempre atribuída a Bolsonaro. O tempo tem provado o quanto é evidente a inépcia da gestão do PT, sempre marcada pela incompetência e pelo sensacionalismo. Dados do Centro de Informação e Vigilância Estratégica em Saúde, expresso em informe técnico em janeiro de 2023, já demonstravam que a situação começava a ser revertida pelo governo Bolsonaro.


Em relação ao Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami, 2012 foi o ano com menor número de notificações (2.213) e menor Índice Parasitário Anual (IPA): 101,09. Entretanto, a partir de 2013, é observado um progressivo aumento, sendo que 2020 apresentou maior IPA (761,8) da série histórica, dado que sugere o risco de ocorrência de malária e a exposição da população ao vetor infectado pelo protozoário do gênero Plasmodium.


Nos últimos quatro anos, o número de casos de malária no DSEI Yanomami passou de 9.928, em 2018, para 20.393, o que representa um aumento de mais de 105%. Porém, após oito anos de sucessivos aumentos no número de casos de malária no DSEI Yanomami, o distrito registrou uma redução de 7% em 2021, quando comparado com o ano de 2020 (nº 20.393/21.883).


Como escreveu o padre Antônio Vieira em seu célebre Sermão do Bom Ladrão, comparando os príncipes de Jerusalém aos governantes de sua época, que fingiam, assim como hoje, não saber o que acontecia embaixo das suas barbas. A verdade sempre vence.


Marcelo Queiroga, médico e ex-ministro da Saúde – Correio Braziliense




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