Produtores rurais conhecem produção de lúpulo no Distrito Federal
PorBlog do Chiquinho Dornas-
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Produtores rurais conhecem produção de lúpulo no
Distrito Federal. A iguaria, fundamental no mundo das cervejarias, foi foco do
encontro promovido pela Emater em uma propriedade rural no Gama; valor do quilo
pode chegar a R$ 400
Quem é amante de cerveja já deve ter ouvido falar
no lúpulo, uma planta utilizada na fabricação da bebida para conferir amargor e
também aroma ao produto. Produtores rurais puderam ver de perto uma lavoura
repleta com as flores que são utilizadas na produção do Distrito Federal, em
uma propriedade no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama.
O encontro, promovido pela Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), teve o
intuito de tirar dúvidas e apresentar o plantio crescente na região para
aproximadamente 50 produtores rurais interessados. As inscrições foram
realizadas por meio dos 15 escritórios locais da empresa distribuídos no
Distrito Federal.
O dia de campo, na
última quinta-feira (25), ocorreu na propriedade de João Marcus Simões Dias,
atualmente o único que produz lúpulo em grande escala no DF, por meio da
empresa Tatu Hops. A produção é feita há dois anos em uma área de meio hectare,
atendendo, principalmente, cervejarias artesanais. Em um ano, ele produz 600 kg
de lúpulo. No início, o
produtor era apenas um cervejeiro caseiro que fazia a bebida em panela,
sonhando em comandar uma fábrica da bebida. Após ver os trâmites de abrir uma
fábrica, ele decidiu ir por outros caminhos no mercado da cervejaria, chegando
ao lúpulo. Depois de encontrar um produtor com 20 mudas, ele se apaixonou pela
planta e decidiu começar a produção. O lúpulo cultivado no DF chegou a ser
premiado na última Copa Brasileira de Lúpulos, realizada em maio de 2023.
“É muito
importante conhecer uma cultura nova, porque o pessoal está muito acostumado
com as culturas de milho e soja, por exemplo. Quando veem a plantação do
lúpulo, que tem um mercado imenso, [os produtores rurais] se assustam, mas
enxergam o potencial que essa cultura tem. O lúpulo brasiliense é de
qualidade”, destaca João.
O produtor recorda
que o trabalho foi feito em conjunto com a Emater, em um aprendizado de estudos
compartilhados, pois o cultivo era novo para todos. Na última safra, a empresa
pública participou de todo o manejo.
Novos interesses:Quem é amante de cerveja já deve ter ouvido falar no lúpulo, uma planta
utilizada na fabricação da bebida para conferir amargor e também aroma ao
produto. Produtores rurais puderam ver de perto uma lavoura repleta com as
flores que são utilizadas na produção do Distrito Federal, em uma propriedade
no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama.
O encontro, promovido pela Empresa de Assistência
Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), teve o intuito de
tirar dúvidas e apresentar o plantio crescente na região para aproximadamente
50 produtores rurais interessados. As inscrições foram realizadas por meio dos
15 escritórios locais da empresa distribuídos no Distrito Federal.
O dia de campo, na última quinta-feira (25),
ocorreu na propriedade de João Marcus Simões Dias, atualmente o único que
produz lúpulo em grande escala no DF, por meio da empresa Tatu Hops. A produção
é feita há dois anos em uma área de meio hectare, atendendo, principalmente,
cervejarias artesanais. Em um ano, ele produz 600 kg de lúpulo.
No início, o produtor era apenas um cervejeiro
caseiro que fazia a bebida em panela, sonhando em comandar uma fábrica da
bebida. Após ver os trâmites de abrir uma fábrica, ele decidiu ir por outros
caminhos no mercado da cervejaria, chegando ao lúpulo. Depois de encontrar um
produtor com 20 mudas, ele se apaixonou pela planta e decidiu começar a
produção. O lúpulo cultivado no DF chegou a ser premiado na última Copa
Brasileira de Lúpulos, realizada em maio de 2023.
“É muito importante conhecer uma cultura nova,
porque o pessoal está muito acostumado com as culturas de milho e soja, por
exemplo. Quando veem a plantação do lúpulo, que tem um mercado imenso, [os
produtores rurais] se assustam, mas enxergam o potencial que essa cultura tem.
O lúpulo brasiliense é de qualidade”, destaca João.
O produtor recorda que o trabalho foi feito em
conjunto com a Emater, em um aprendizado de estudos compartilhados, pois o
cultivo era novo para todos. Na última safra, a empresa pública participou de
todo o manejo.
Novos
interesses: O dia de curso interessou à
recém-aposentada Denisy Oliveira, que tem uma pequena propriedade na região do
Gama e está em busca de outra fonte de renda, uma maneira para começar a
empreender. Após receber a ligação de um dos parceiros da Emater, a produtora
rural foi conferir a produção de lúpulo.
“A Emater é uma grande ponte para o pequeno
produtor, a maior incentivadora da produção local. Tento sempre fazer os cursos
deles porque são de alto gabarito. Aprendi muita coisa. É uma cultura que acho
que vai valer a pena aqui na região”, afirma.
O extensionista rural Daniel Rodrigues Oliveira
reforça a importância do evento para fomentar e formar um grupo que tenha
interesse na área para construir uma cadeia mais organizada e expandir o
mercado da iguaria.
“A Emater está sempre presente no meio de campo.
Desde o dimensionamento da irrigação até a estrutura. Por ser uma cultura de
cara implantação, a estrutura é muito cara, então a pessoa não pode sair por aí
fazendo de qualquer jeito. A Emater vai entrar nessa parte de assessoramento e
junção de pessoas para fazer essa troca de informações”, explica o técnico.
Os interessados podem procurar os extensionistas da
Emater, que avaliam questões de viabilidade: se o produtor consegue fazer
trabalho laboral, se há mão de obra, acesso a recursos além das mudas, insumos,
onde comprar, irrigação e até opções de crédito rural.
Mercado
crescente:O Brasil é o terceiro maior consumidor de cerveja
no mundo e produz menos de 5% de todo o lúpulo. Hoje há 114 produtores de
lúpulo no Brasil, um aumento de 42% em relação a 2022 e a 2023, anos em que
foram produzidos 100 kg de lúpulo no DF.
Dados da Associação Brasileira de Produtores de
Lúpulo (Aprolúpulo) apontam que atualmente o Brasil produz 0,4% de todo o
lúpulo utilizado pela indústria nacional, um mercado que movimenta mais de R$
300 milhões por ano.
“Hoje existe um movimento no DF de produtores de
outras culturas interessados em se juntar a do lúpulo. Temos centenas de
variedades de lúpulo no mundo, e dezenas delas são produzidas aqui no Brasil,
cada uma com características diferentes. Foram superadas barreiras produtivas,
demonstrando que é possível produzir com qualidade e viabilidade econômica,
tanto para o produtor quanto para a cervejaria. Aos poucos o mercado está
absorvendo isso. O futuro para a cultura, sem dúvida, é muito próspero”, ressalta
o vice-presidente da Aprolúpulo, Daniel Leal. Clima
favorável:O lúpulo é um dos ingredientes agrícolas mais
valiosos da cerveja, apesar de ser utilizado em uma uma quantidade pequena em
relação, por exemplo, ao malte de cevada ou de trigo. Alguns lúpulos
brasileiros são vendidos entre R$ 100 e R$ 400, o quilo, sendo R$ 223 a média.
Depois
de colhida, a flor é seca e em seguida peletizada (um processo a comprime como
se fosse uma pequena porção de ração). É dessa forma que a cervejaria a
utiliza, para ter maior eficiência e conseguir extrair o que há de melhor do
produto.
Quem é amante de cerveja já deve ter ouvido falar no lúpulo, uma planta
utilizada na fabricação da bebida para conferir amargor e também aroma ao
produto. Produtores rurais puderam ver de perto uma lavoura repleta com as
flores que são utilizadas na produção do Distrito Federal, em uma propriedade
no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama.
O encontro, promovido pela Empresa de Assistência
Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), teve o intuito de
tirar dúvidas e apresentar o plantio crescente na região para aproximadamente
50 produtores rurais interessados. As inscrições foram realizadas por meio dos
15 escritórios locais da empresa distribuídos no Distrito Federal.
O dia de campo, na última quinta-feira (25),
ocorreu na propriedade de João Marcus Simões Dias, atualmente o único que
produz lúpulo em grande escala no DF, por meio da empresa Tatu Hops. A produção
é feita há dois anos em uma área de meio hectare, atendendo, principalmente,
cervejarias artesanais. Em um ano, ele produz 600 kg de lúpulo.
No início, o produtor era apenas um cervejeiro
caseiro que fazia a bebida em panela, sonhando em comandar uma fábrica da
bebida. Após ver os trâmites de abrir uma fábrica, ele decidiu ir por outros
caminhos no mercado da cervejaria, chegando ao lúpulo. Depois de encontrar um
produtor com 20 mudas, ele se apaixonou pela planta e decidiu começar a
produção. O lúpulo cultivado no DF chegou a ser premiado na última Copa
Brasileira de Lúpulos, realizada em maio de 2023.
“É muito importante conhecer uma cultura nova,
porque o pessoal está muito acostumado com as culturas de milho e soja, por
exemplo. Quando veem a plantação do lúpulo, que tem um mercado imenso, [os
produtores rurais] se assustam, mas enxergam o potencial que essa cultura tem.
O lúpulo brasiliense é de qualidade”, destaca João.
O produtor recorda que o trabalho foi feito em
conjunto com a Emater, em um aprendizado de estudos compartilhados, pois o
cultivo era novo para todos. Na última safra, a empresa pública participou de
todo o manejo.
Novos
interesses: O dia de curso interessou à
recém-aposentada Denisy Oliveira, que tem uma pequena propriedade na região do
Gama e está em busca de outra fonte de renda, uma maneira para começar a
empreender. Após receber a ligação de um dos parceiros da Emater, a produtora
rural foi conferir a produção de lúpulo.
“A Emater é uma grande ponte para o pequeno
produtor, a maior incentivadora da produção local. Tento sempre fazer os cursos
deles porque são de alto gabarito. Aprendi muita coisa. É uma cultura que acho
que vai valer a pena aqui na região”, afirma.
O extensionista rural Daniel Rodrigues Oliveira
reforça a importância do evento para fomentar e formar um grupo que tenha
interesse na área para construir uma cadeia mais organizada e expandir o
mercado da iguaria.
“A Emater está sempre presente no meio de campo.
Desde o dimensionamento da irrigação até a estrutura. Por ser uma cultura de
cara implantação, a estrutura é muito cara, então a pessoa não pode sair por aí
fazendo de qualquer jeito. A Emater vai entrar nessa parte de assessoramento e
junção de pessoas para fazer essa troca de informações”, explica o técnico.
Os interessados podem procurar os extensionistas da
Emater, que avaliam questões de viabilidade: se o produtor consegue fazer
trabalho laboral, se há mão de obra, acesso a recursos além das mudas, insumos,
onde comprar, irrigação e até opções de crédito rural. (Vídeo ~~~)
Mercado
crescente:O
Brasil é o terceiro maior consumidor de cerveja no mundo e produz menos de 5%
de todo o lúpulo. Hoje há 114 produtores de lúpulo no Brasil, um aumento de 42%
em relação a 2022 e a 2023, anos em que foram produzidos 100 kg de lúpulo no
DF.
Dados da Associação Brasileira de Produtores de
Lúpulo (Aprolúpulo) apontam que atualmente o Brasil produz 0,4% de todo o
lúpulo utilizado pela indústria nacional, um mercado que movimenta mais de R$
300 milhões por ano.
“Hoje existe um movimento no DF de produtores de
outras culturas interessados em se juntar a do lúpulo. Temos centenas de
variedades de lúpulo no mundo, e dezenas delas são produzidas aqui no Brasil,
cada uma com características diferentes. Foram superadas barreiras produtivas,
demonstrando que é possível produzir com qualidade e viabilidade econômica,
tanto para o produtor quanto para a cervejaria. Aos poucos o mercado está
absorvendo isso. O futuro para a cultura, sem dúvida, é muito próspero”, ressalta
o vice-presidente da Aprolúpulo, Daniel Leal. Clima
favorável: O
lúpulo é um dos ingredientes agrícolas mais valiosos da cerveja, apesar de ser
utilizado em uma uma quantidade pequena em relação, por exemplo, ao malte de
cevada ou de trigo. Alguns lúpulos brasileiros são vendidos entre R$ 100 e R$
400, o quilo, sendo R$ 223 a média.
Depois de colhida, a flor é seca e em seguida
peletizada (um processo a comprime como se fosse uma pequena porção de ração).
É dessa forma que a cervejaria a utiliza, para ter maior eficiência e conseguir
extrair o que há de melhor do produto.
Daniel acentua que o clima do Cerrado tem se
mostrado muito favorável à cultura do lúpulo, por ser uma planta que exige
muitas horas de luz. Outro fator é a incidência menor de chuvas em relação a
outros estados e regiões do país.
“O maior problema do lúpulo hoje, do ponto de vista
agronômico, é o manejo de doenças, especialmente as que são provocadas por
fungos – e o excesso de chuvas é justamente o fator que contribui para isso.
Então, a gente pode afirmar que as condições daqui da região são favoráveis
para essa cultura, tanto em relação ao solo quanto à própria temperatura
local”, observa Leal.
Agência Brasília- Fotos: Lúcio Bernardo Jr – Governo do Distrito
Federal
O dia de campo, na última quinta-feira (25), ocorreu na
propriedade de João Marcus Simões Dias, atualmente o único que produz lúpulo em
grande escala no DF, por meio da empresa Tatu Hops. A produção é feita há dois
anos em uma área de meio hectare, atendendo, principalmente, cervejarias
artesanais. Em um ano, ele produz 600 kg de lúpulo.
No início, o produtor era apenas um cervejeiro caseiro que fazia a
bebida em panela, sonhando em comandar uma fábrica da bebida. Após ver os
trâmites de abrir uma fábrica, ele decidiu ir por outros caminhos no mercado da
cervejaria, chegando ao lúpulo. Depois de encontrar um produtor com 20 mudas,
ele se apaixonou pela planta e decidiu começar a produção. O lúpulo cultivado
no DF chegou a ser premiado na última Copa Brasileira de Lúpulos, realizada em
maio de 2023.
“É muito importante conhecer uma cultura nova, porque o pessoal
está muito acostumado com as culturas de milho e soja, por exemplo. Quando veem
a plantação do lúpulo, que tem um mercado imenso, [os produtores rurais] se
assustam, mas enxergam o potencial que essa cultura tem. O lúpulo brasiliense é
de qualidade”, destaca João.
O produtor recorda que o trabalho foi feito em conjunto com a
Emater, em um aprendizado de estudos compartilhados, pois o cultivo era novo
para todos. Na última safra, a empresa pública participou de todo o manejo.
Novos interesses:
Quem é amante de cerveja já deve ter ouvido falar no lúpulo, uma planta
utilizada na fabricação da bebida para conferir amargor e também aroma ao
produto. Produtores rurais puderam ver de perto uma lavoura repleta com as
flores que são utilizadas na produção do Distrito Federal, em uma propriedade
no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama.
O encontro, promovido pela
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal
(Emater-DF), teve o intuito de tirar dúvidas e apresentar o plantio crescente
na região para aproximadamente 50 produtores rurais interessados. As inscrições
foram realizadas por meio dos 15 escritórios locais da empresa distribuídos no
Distrito Federal.
O dia de campo, na última
quinta-feira (25), ocorreu na propriedade de João Marcus Simões Dias,
atualmente o único que produz lúpulo em grande escala no DF, por meio da
empresa Tatu Hops. A produção é feita há dois anos em uma área de meio hectare,
atendendo, principalmente, cervejarias artesanais. Em um ano, ele produz 600 kg
de lúpulo.
No início, o produtor era
apenas um cervejeiro caseiro que fazia a bebida em panela, sonhando em comandar
uma fábrica da bebida. Após ver os trâmites de abrir uma fábrica, ele decidiu
ir por outros caminhos no mercado da cervejaria, chegando ao lúpulo. Depois de
encontrar um produtor com 20 mudas, ele se apaixonou pela planta e decidiu
começar a produção. O lúpulo cultivado no DF chegou a ser premiado na última
Copa Brasileira de Lúpulos, realizada em maio de 2023.
“É muito importante conhecer
uma cultura nova, porque o pessoal está muito acostumado com as culturas de
milho e soja, por exemplo. Quando veem a plantação do lúpulo, que tem um
mercado imenso, [os produtores rurais] se assustam, mas enxergam o potencial
que essa cultura tem. O lúpulo brasiliense é de qualidade”, destaca João.
O produtor recorda que o
trabalho foi feito em conjunto com a Emater, em um aprendizado de estudos
compartilhados, pois o cultivo era novo para todos. Na última safra, a empresa
pública participou de todo o manejo.
Novos interesses: O dia de curso
interessou à recém-aposentada Denisy Oliveira, que tem uma pequena propriedade
na região do Gama e está em busca de outra fonte de renda, uma maneira para
começar a empreender. Após receber a ligação de um dos parceiros da Emater, a
produtora rural foi conferir a produção de lúpulo.
“A Emater é uma grande ponte para o pequeno produtor, a maior
incentivadora da produção local. Tento sempre fazer os cursos deles porque são
de alto gabarito. Aprendi muita coisa. É uma cultura que acho que vai valer a
pena aqui na região”, afirma.
O extensionista rural Daniel Rodrigues Oliveira reforça a
importância do evento para fomentar e formar um grupo que tenha interesse na
área para construir uma cadeia mais organizada e expandir o mercado da iguaria.
“A Emater está sempre presente no meio de campo. Desde o
dimensionamento da irrigação até a estrutura. Por ser uma cultura de cara
implantação, a estrutura é muito cara, então a pessoa não pode sair por aí
fazendo de qualquer jeito. A Emater vai entrar nessa parte de assessoramento e
junção de pessoas para fazer essa troca de informações”, explica o técnico.
Os interessados podem procurar os
extensionistas da Emater, que avaliam questões de viabilidade: se o produtor
consegue fazer trabalho laboral, se há mão de obra, acesso a recursos além das
mudas, insumos, onde comprar, irrigação e até opções de crédito rural.
Mercado crescente
O Brasil é o terceiro maior consumidor de cerveja no mundo e
produz menos de 5% de todo o lúpulo. Hoje há 114 produtores de lúpulo no
Brasil, um aumento de 42% em relação a 2022 e a 2023, anos em que foram
produzidos 100 kg de lúpulo no DF.
Dados da Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo
(Aprolúpulo) apontam que atualmente o Brasil produz 0,4% de todo o lúpulo
utilizado pela indústria nacional, um mercado que movimenta mais de R$ 300
milhões por ano.
“Hoje existe um movimento no DF de produtores
de outras culturas interessados em se juntar a do lúpulo. Temos centenas de
variedades de lúpulo no mundo, e dezenas delas são produzidas aqui no Brasil,
cada uma com características diferentes. Foram superadas barreiras produtivas,
demonstrando que é possível produzir com qualidade e viabilidade econômica,
tanto para o produtor quanto para a cervejaria. Aos poucos o mercado está
absorvendo isso. O futuro para a cultura, sem dúvida, é muito próspero”, ressalta
o vice-presidente da Aprolúpulo, Daniel Leal.
Clima favorável
O lúpulo é um dos ingredientes agrícolas mais valiosos da cerveja,
apesar de ser utilizado em uma uma quantidade pequena em relação, por exemplo,
ao malte de cevada ou de trigo. Alguns lúpulos brasileiros são vendidos entre
R$ 100 e R$ 400, o quilo, sendo R$ 223 a média.
Depois de colhida, a flor é seca e em seguida peletizada
(um processo a comprime como se fosse uma pequena porção de ração). É dessa
forma que a cervejaria a utiliza, para ter maior eficiência e conseguir extrair
o que há de melhor do produto.
Quem é amante de cerveja já deve ter ouvido falar no lúpulo, uma planta
utilizada na fabricação da bebida para conferir amargor e também aroma ao
produto. Produtores rurais puderam ver de perto uma lavoura repleta com as
flores que são utilizadas na produção do Distrito Federal, em uma propriedade
no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama.
O encontro, promovido pela
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal
(Emater-DF), teve o intuito de tirar dúvidas e apresentar o plantio crescente
na região para aproximadamente 50 produtores rurais interessados. As inscrições
foram realizadas por meio dos 15 escritórios locais da empresa distribuídos no
Distrito Federal.
O dia de campo, na última
quinta-feira (25), ocorreu na propriedade de João Marcus Simões Dias,
atualmente o único que produz lúpulo em grande escala no DF, por meio da
empresa Tatu Hops. A produção é feita há dois anos em uma área de meio hectare,
atendendo, principalmente, cervejarias artesanais. Em um ano, ele produz 600 kg
de lúpulo.
No início, o produtor era
apenas um cervejeiro caseiro que fazia a bebida em panela, sonhando em comandar
uma fábrica da bebida. Após ver os trâmites de abrir uma fábrica, ele decidiu
ir por outros caminhos no mercado da cervejaria, chegando ao lúpulo. Depois de
encontrar um produtor com 20 mudas, ele se apaixonou pela planta e decidiu
começar a produção. O lúpulo cultivado no DF chegou a ser premiado na última
Copa Brasileira de Lúpulos, realizada em maio de 2023.
“É muito importante conhecer
uma cultura nova, porque o pessoal está muito acostumado com as culturas de
milho e soja, por exemplo. Quando veem a plantação do lúpulo, que tem um
mercado imenso, [os produtores rurais] se assustam, mas enxergam o potencial
que essa cultura tem. O lúpulo brasiliense é de qualidade”, destaca João.
O produtor recorda que o
trabalho foi feito em conjunto com a Emater, em um aprendizado de estudos
compartilhados, pois o cultivo era novo para todos. Na última safra, a empresa
pública participou de todo o manejo.
Novos interesses
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O dia de curso interessou à
recém-aposentada Denisy Oliveira, que tem uma pequena propriedade na região do
Gama e está em busca de outra fonte de renda, uma maneira para começar a
empreender. Após receber a ligação de um dos parceiros da Emater, a produtora
rural foi conferir a produção de lúpulo.
“A Emater é uma grande ponte
para o pequeno produtor, a maior incentivadora da produção local. Tento sempre
fazer os cursos deles porque são de alto gabarito. Aprendi muita coisa. É uma
cultura que acho que vai valer a pena aqui na região”, afirma.
O extensionista rural Daniel
Rodrigues Oliveira reforça a importância do evento para fomentar e formar um
grupo que tenha interesse na área para construir uma cadeia mais organizada e
expandir o mercado da iguaria.
“A Emater está sempre
presente no meio de campo. Desde o dimensionamento da irrigação até a
estrutura. Por ser uma cultura de cara implantação, a estrutura é muito cara,
então a pessoa não pode sair por aí fazendo de qualquer jeito. A Emater vai
entrar nessa parte de assessoramento e junção de pessoas para fazer essa troca
de informações”, explica o técnico.
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Os interessados podem
procurar os extensionistas da Emater, que avaliam questões de viabilidade: se o
produtor consegue fazer trabalho laboral, se há mão de obra, acesso a recursos
além das mudas, insumos, onde comprar, irrigação e até opções de crédito rural.
Mercado crescente
O Brasil é o terceiro maior
consumidor de cerveja no mundo e produz menos de 5% de todo o lúpulo. Hoje há
114 produtores de lúpulo no Brasil, um aumento de 42% em relação a 2022 e a
2023, anos em que foram produzidos 100 kg de lúpulo no DF.
Dados da Associação
Brasileira de Produtores de Lúpulo (Aprolúpulo) apontam que atualmente o Brasil
produz 0,4% de todo o lúpulo utilizado pela indústria nacional, um mercado que
movimenta mais de R$ 300 milhões por ano.
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“Hoje existe um movimento no
DF de produtores de outras culturas interessados em se juntar a do lúpulo.
Temos centenas de variedades de lúpulo no mundo, e dezenas delas são produzidas
aqui no Brasil, cada uma com características diferentes. Foram superadas
barreiras produtivas, demonstrando que é possível produzir com qualidade e
viabilidade econômica, tanto para o produtor quanto para a cervejaria. Aos
poucos o mercado está absorvendo isso. O futuro para a cultura, sem dúvida, é
muito próspero”, ressalta o vice-presidente da Aprolúpulo, Daniel Leal.
Clima favorável
O lúpulo é um dos
ingredientes agrícolas mais valiosos da cerveja, apesar de ser utilizado em uma
uma quantidade pequena em relação, por exemplo, ao malte de cevada ou de trigo.
Alguns lúpulos brasileiros são vendidos entre R$ 100 e R$ 400, o quilo, sendo
R$ 223 a média.
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Depois de colhida, a flor é
seca e em seguida peletizada (um processo a comprime como se fosse uma pequena
porção de ração). É dessa forma que a cervejaria a utiliza, para ter maior
eficiência e conseguir extrair o que há de melhor do produto.
Daniel acentua que o clima do Cerrado tem se
mostrado muito favorável à cultura do lúpulo, por ser uma planta que exige
muitas horas de luz. Outro fator é a incidência menor de chuvas em relação a
outros estados e regiões do país.
“O maior problema do lúpulo
hoje, do ponto de vista agronômico, é o manejo de doenças, especialmente as que
são provocadas por fungos – e o excesso de chuvas é justamente o fator que
contribui para isso. Então, a gente pode afirmar que as condições daqui da
região são favoráveis para essa cultura, tanto em relação ao solo quanto à
própria temperatura local”, observa Leal.
Agência Brasília- Fotos: Lúcio Bernardo Jr – Governo do Distrito Federal
O dia de campo, na última quinta-feira (25), ocorreu na
propriedade de João Marcus Simões Dias, atualmente o único que produz lúpulo em
grande escala no DF, por meio da empresa Tatu Hops. A produção é feita há dois
anos em uma área de meio hectare, atendendo, principalmente, cervejarias
artesanais. Em um ano, ele produz 600 kg de lúpulo.
No início, o produtor era apenas um cervejeiro caseiro que fazia a
bebida em panela, sonhando em comandar uma fábrica da bebida. Após ver os
trâmites de abrir uma fábrica, ele decidiu ir por outros caminhos no mercado da
cervejaria, chegando ao lúpulo. Depois de encontrar um produtor com 20 mudas,
ele se apaixonou pela planta e decidiu começar a produção. O lúpulo cultivado
no DF chegou a ser premiado na última Copa Brasileira de Lúpulos, realizada em
maio de 2023.
“É muito importante conhecer uma cultura nova, porque o pessoal
está muito acostumado com as culturas de milho e soja, por exemplo. Quando veem
a plantação do lúpulo, que tem um mercado imenso, [os produtores rurais] se
assustam, mas enxergam o potencial que essa cultura tem. O lúpulo brasiliense é
de qualidade”, destaca João.
O produtor recorda que o trabalho foi feito em conjunto com a
Emater, em um aprendizado de estudos compartilhados, pois o cultivo era novo
para todos. Na última safra, a empresa pública participou de todo o manejo.
Novos interesses:
Quem é amante de cerveja já deve ter ouvido falar no lúpulo, uma planta
utilizada na fabricação da bebida para conferir amargor e também aroma ao
produto. Produtores rurais puderam ver de perto uma lavoura repleta com as
flores que são utilizadas na produção do Distrito Federal, em uma propriedade
no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama.
O encontro, promovido pela
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal
(Emater-DF), teve o intuito de tirar dúvidas e apresentar o plantio crescente
na região para aproximadamente 50 produtores rurais interessados. As inscrições
foram realizadas por meio dos 15 escritórios locais da empresa distribuídos no
Distrito Federal.
O dia de campo, na última
quinta-feira (25), ocorreu na propriedade de João Marcus Simões Dias,
atualmente o único que produz lúpulo em grande escala no DF, por meio da
empresa Tatu Hops. A produção é feita há dois anos em uma área de meio hectare,
atendendo, principalmente, cervejarias artesanais. Em um ano, ele produz 600 kg
de lúpulo.
No início, o produtor era
apenas um cervejeiro caseiro que fazia a bebida em panela, sonhando em comandar
uma fábrica da bebida. Após ver os trâmites de abrir uma fábrica, ele decidiu
ir por outros caminhos no mercado da cervejaria, chegando ao lúpulo. Depois de
encontrar um produtor com 20 mudas, ele se apaixonou pela planta e decidiu
começar a produção. O lúpulo cultivado no DF chegou a ser premiado na última
Copa Brasileira de Lúpulos, realizada em maio de 2023.
“É muito importante conhecer
uma cultura nova, porque o pessoal está muito acostumado com as culturas de
milho e soja, por exemplo. Quando veem a plantação do lúpulo, que tem um
mercado imenso, [os produtores rurais] se assustam, mas enxergam o potencial
que essa cultura tem. O lúpulo brasiliense é de qualidade”, destaca João.
O produtor recorda que o
trabalho foi feito em conjunto com a Emater, em um aprendizado de estudos
compartilhados, pois o cultivo era novo para todos. Na última safra, a empresa
pública participou de todo o manejo.
Novos interesses: O dia de curso
interessou à recém-aposentada Denisy Oliveira, que tem uma pequena propriedade
na região do Gama e está em busca de outra fonte de renda, uma maneira para
começar a empreender. Após receber a ligação de um dos parceiros da Emater, a
produtora rural foi conferir a produção de lúpulo.
“A Emater é uma grande ponte para o pequeno produtor, a maior
incentivadora da produção local. Tento sempre fazer os cursos deles porque são
de alto gabarito. Aprendi muita coisa. É uma cultura que acho que vai valer a
pena aqui na região”, afirma.
O extensionista rural Daniel Rodrigues Oliveira reforça a
importância do evento para fomentar e formar um grupo que tenha interesse na
área para construir uma cadeia mais organizada e expandir o mercado da iguaria.
“A Emater está sempre presente no meio de campo. Desde o
dimensionamento da irrigação até a estrutura. Por ser uma cultura de cara
implantação, a estrutura é muito cara, então a pessoa não pode sair por aí
fazendo de qualquer jeito. A Emater vai entrar nessa parte de assessoramento e
junção de pessoas para fazer essa troca de informações”, explica o técnico.
Os interessados podem procurar os
extensionistas da Emater, que avaliam questões de viabilidade: se o produtor
consegue fazer trabalho laboral, se há mão de obra, acesso a recursos além das
mudas, insumos, onde comprar, irrigação e até opções de crédito rural.
Mercado crescente
O Brasil é o terceiro maior consumidor de cerveja no mundo e
produz menos de 5% de todo o lúpulo. Hoje há 114 produtores de lúpulo no
Brasil, um aumento de 42% em relação a 2022 e a 2023, anos em que foram
produzidos 100 kg de lúpulo no DF.
Dados da Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo
(Aprolúpulo) apontam que atualmente o Brasil produz 0,4% de todo o lúpulo
utilizado pela indústria nacional, um mercado que movimenta mais de R$ 300
milhões por ano.
“Hoje existe um movimento no DF de produtores
de outras culturas interessados em se juntar a do lúpulo. Temos centenas de
variedades de lúpulo no mundo, e dezenas delas são produzidas aqui no Brasil,
cada uma com características diferentes. Foram superadas barreiras produtivas,
demonstrando que é possível produzir com qualidade e viabilidade econômica,
tanto para o produtor quanto para a cervejaria. Aos poucos o mercado está
absorvendo isso. O futuro para a cultura, sem dúvida, é muito próspero”, ressalta
o vice-presidente da Aprolúpulo, Daniel Leal.
Clima favorável
O lúpulo é um dos ingredientes agrícolas mais valiosos da cerveja,
apesar de ser utilizado em uma uma quantidade pequena em relação, por exemplo,
ao malte de cevada ou de trigo. Alguns lúpulos brasileiros são vendidos entre
R$ 100 e R$ 400, o quilo, sendo R$ 223 a média.
Depois de colhida, a flor é seca e em seguida peletizada
(um processo a comprime como se fosse uma pequena porção de ração). É dessa
forma que a cervejaria a utiliza, para ter maior eficiência e conseguir extrair
o que há de melhor do produto.
Quem é amante de cerveja já deve ter ouvido falar no lúpulo, uma planta
utilizada na fabricação da bebida para conferir amargor e também aroma ao
produto. Produtores rurais puderam ver de perto uma lavoura repleta com as
flores que são utilizadas na produção do Distrito Federal, em uma propriedade
no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama.
O encontro, promovido pela
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal
(Emater-DF), teve o intuito de tirar dúvidas e apresentar o plantio crescente
na região para aproximadamente 50 produtores rurais interessados. As inscrições
foram realizadas por meio dos 15 escritórios locais da empresa distribuídos no
Distrito Federal.
O dia de campo, na última
quinta-feira (25), ocorreu na propriedade de João Marcus Simões Dias,
atualmente o único que produz lúpulo em grande escala no DF, por meio da
empresa Tatu Hops. A produção é feita há dois anos em uma área de meio hectare,
atendendo, principalmente, cervejarias artesanais. Em um ano, ele produz 600 kg
de lúpulo.
No início, o produtor era
apenas um cervejeiro caseiro que fazia a bebida em panela, sonhando em comandar
uma fábrica da bebida. Após ver os trâmites de abrir uma fábrica, ele decidiu
ir por outros caminhos no mercado da cervejaria, chegando ao lúpulo. Depois de
encontrar um produtor com 20 mudas, ele se apaixonou pela planta e decidiu
começar a produção. O lúpulo cultivado no DF chegou a ser premiado na última
Copa Brasileira de Lúpulos, realizada em maio de 2023.
“É muito importante conhecer
uma cultura nova, porque o pessoal está muito acostumado com as culturas de
milho e soja, por exemplo. Quando veem a plantação do lúpulo, que tem um
mercado imenso, [os produtores rurais] se assustam, mas enxergam o potencial
que essa cultura tem. O lúpulo brasiliense é de qualidade”, destaca João.
O produtor recorda que o
trabalho foi feito em conjunto com a Emater, em um aprendizado de estudos
compartilhados, pois o cultivo era novo para todos. Na última safra, a empresa
pública participou de todo o manejo.
Novos interesses
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O dia de curso interessou à
recém-aposentada Denisy Oliveira, que tem uma pequena propriedade na região do
Gama e está em busca de outra fonte de renda, uma maneira para começar a
empreender. Após receber a ligação de um dos parceiros da Emater, a produtora
rural foi conferir a produção de lúpulo.
“A Emater é uma grande ponte
para o pequeno produtor, a maior incentivadora da produção local. Tento sempre
fazer os cursos deles porque são de alto gabarito. Aprendi muita coisa. É uma
cultura que acho que vai valer a pena aqui na região”, afirma.
O extensionista rural Daniel
Rodrigues Oliveira reforça a importância do evento para fomentar e formar um
grupo que tenha interesse na área para construir uma cadeia mais organizada e
expandir o mercado da iguaria.
“A Emater está sempre
presente no meio de campo. Desde o dimensionamento da irrigação até a
estrutura. Por ser uma cultura de cara implantação, a estrutura é muito cara,
então a pessoa não pode sair por aí fazendo de qualquer jeito. A Emater vai
entrar nessa parte de assessoramento e junção de pessoas para fazer essa troca
de informações”, explica o técnico.
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Os interessados podem
procurar os extensionistas da Emater, que avaliam questões de viabilidade: se o
produtor consegue fazer trabalho laboral, se há mão de obra, acesso a recursos
além das mudas, insumos, onde comprar, irrigação e até opções de crédito rural.
Mercado crescente
O Brasil é o terceiro maior
consumidor de cerveja no mundo e produz menos de 5% de todo o lúpulo. Hoje há
114 produtores de lúpulo no Brasil, um aumento de 42% em relação a 2022 e a
2023, anos em que foram produzidos 100 kg de lúpulo no DF.
Dados da Associação
Brasileira de Produtores de Lúpulo (Aprolúpulo) apontam que atualmente o Brasil
produz 0,4% de todo o lúpulo utilizado pela indústria nacional, um mercado que
movimenta mais de R$ 300 milhões por ano.
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“Hoje existe um movimento no
DF de produtores de outras culturas interessados em se juntar a do lúpulo.
Temos centenas de variedades de lúpulo no mundo, e dezenas delas são produzidas
aqui no Brasil, cada uma com características diferentes. Foram superadas
barreiras produtivas, demonstrando que é possível produzir com qualidade e
viabilidade econômica, tanto para o produtor quanto para a cervejaria. Aos
poucos o mercado está absorvendo isso. O futuro para a cultura, sem dúvida, é
muito próspero”, ressalta o vice-presidente da Aprolúpulo, Daniel Leal.
Clima favorável
O lúpulo é um dos
ingredientes agrícolas mais valiosos da cerveja, apesar de ser utilizado em uma
uma quantidade pequena em relação, por exemplo, ao malte de cevada ou de trigo.
Alguns lúpulos brasileiros são vendidos entre R$ 100 e R$ 400, o quilo, sendo
R$ 223 a média.
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Depois de colhida, a flor é
seca e em seguida peletizada (um processo a comprime como se fosse uma pequena
porção de ração). É dessa forma que a cervejaria a utiliza, para ter maior
eficiência e conseguir extrair o que há de melhor do produto.
Daniel acentua que o clima do Cerrado tem se
mostrado muito favorável à cultura do lúpulo, por ser uma planta que exige
muitas horas de luz. Outro fator é a incidência menor de chuvas em relação a
outros estados e regiões do país.
“O maior problema do lúpulo
hoje, do ponto de vista agronômico, é o manejo de doenças, especialmente as que
são provocadas por fungos – e o excesso de chuvas é justamente o fator que
contribui para isso. Então, a gente pode afirmar que as condições daqui da
região são favoráveis para essa cultura, tanto em relação ao solo quanto à
própria temperatura local”, observa Leal.
Agência Brasília- Fotos: Lúcio Bernardo Jr – Governo do Distrito Federal