O presidente Lula, consultando uma colinha, disse que
queria homenagear 12,3 milhões de crianças bombardeadas na Faixa de Gaza. Toda
a população de Israel e da Palestina, somada, dá 14 milhões; como pode haver
12,3 milhões de crianças bombardeadas? E o pior é que a plateia que ouviu isso
aplaudiu, entusiasmada; não tinha a menor noção de coisa nenhuma. Para onde vai
a nossa democracia desse jeito? O topo está desinformando e a plateia,
desinformada, acha bonito.
Irã ameaça Israel, mas não consegue nem proteger seus quartéis: Falando em Oriente Médio, o Irã disse que vai “esbofetear” Israel, que atacou cirurgicamente um consulado do Irã, em Damasco, capital da Síria, matando dois generais e outros integrantes da Guarda Republicana iraniana que estavam lá em um núcleo de organização de ataques bélicos a Israel. Mas os iranianos é que estão sendo esbofeteados. Dois quartéis foram atacados dentro do Irã pelos sunitas, que são contra o governo iraniano, xiita. São as frações dentro do grande Estado muçulmano. E eles têm bases no Paquistão; já tinham atacado também uma delegacia e mataram 11 integrantes das forças iranianas, que revidaram atacando com mísseis as bases sunitas em território paquistanês.
Maduro cria estado dentro da Guiana para tentar unir venezuelanos: Maduro assinou uma lei que cria um estado venezuelano dentro do território da Guiana: o estado de Essequibo. O próximo passo será invadir a Guiana. O ditador também está cercando a embaixada da Argentina, mas Javier Milei diz que não vai levar desaforo mesmo fora de casa. Isso é muito típico de ditadores: quando estão enfraquecidos internamente, inventam perigos fora das fronteiras para tentar unir o povo. Galtieri fez isso na Argentina contra os ingleses, ao invadir as Ilhas Malvinas ou Falklands. Agora, essa ameaça à Guiana e as hostilidades contra a embaixada da Argentina pretendem unir o povo da Venezuela, que terá eleição no meio do ano. Uma eleição, aliás, em cuja lisura ninguém acredita, embora Maduro tivesse assinado acordos com outros países em Barbados, prometendo eleição limpa. Mas até o governo brasileiro está criticando Maduro por estar seguindo a linha de Ortega, da Nicarágua: quem for candidato adversário é cortado. Se bem que aqui no Brasil, cá pra nós, também não pode. Não temos moral para falar dos outros.
Documentos do Twitter divulgados por jornalista americano mostram o que já sabíamos: A esse respeito, aliás, temos o caso do X, ex-Twitter, do Elon Musk: um jornalista americano divulgou documentos mostrando tudo aquilo que nós, brasileiros, já sabemos sobre essa campanha de censura contra a direita no Brasil. Nunca devemos nos esquecer do que está escrito no parágrafo 2.º do artigo 220 da nossa Constituição: “É vedado todo e qualquer tipo de censura política, ideológica ou artística”. É bom lembrar todos os dias, está escrito lá. Faça uma busca na sua internet e decore isso.