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Presidente do IHG-DF quer encerrar polêmica sobre data de fundação da entidade

Presidente do IHG-DF quer encerrar polêmica sobre data de fundação da entidade

O presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IHG-DF), Paulo Castelo Branco, quer encerrar a polêmica sobre a data de fundação da entidade que se preparava para celebrar 60 anos em três de junho, levando em conta o ato de instalação da entidade pelo ministro Saulo Diniz. A data verdadeira, ele admite, é 8 de dezembro de 1960. Foi neste dia em que se prestigia a Justiça, no ano da inauguração da nova capital, que o então presidente Juscelino Kubitschek criou o Instituto Histórico e Geográfico de Brasília. A intenção era reunir informações sobre a cidade e dados relevantes que deveriam ser preservados para as futuras gerações. É justamente por esse motivo que não cabe uma dúvida justamente sobre a fundação do instituto. O advogado Paulo Castelo Branco afirma que vai à solenidade convocada pelo deputado distrital Thiago Manzoni (PL) para homenagear os “60 anos” do instituto. “Vou falar para que fique registrado nos anais da Câmara Legislativa que o Instituto Histórico e Geográfico foi criado pelo presidente Juscelino em 1960”, disse o presidente. Paulo Castelo Branco afirma que vai preparar uma grande festa em 2025 nos 65 anos na entidade.

Defesa do legado de JK: A celeuma surgiu quando o deputado distrital Thiago Manzoni (PL) distribuiu convites para a solenidade de comemoração dos 60 anos do Instituto Histórico e Geográfico do DF, em junho. O jornalista Silvestre Gorgulho, ex-secretário de Cultura do DF, e defensor do legado dos pioneiros de Brasília, levantou a questão sobre a verdadeira data. Manzoni foi orientado sobre a efeméride pela própria entidade que, inclusive, está convidando as pessoas para a posse da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, como nova integrante do IHG-DF, tendo uma logomarca dos 60 anos no convite. Segundo Silvestre, JK pediu, em 1964, logo após o golpe militar, que o amigo, Saulo Diniz, cuidasse do instituto que ele havia criado como uma forma de preservar a história de Brasília. Havia o receio de que os militares no poder tentassem apagar os fatos e extinguir o instituto. Diniz, então, fundou a entidade novamente, em junho de 1964, e passou a presidi-lo pelos três anos seguintes.


Ana Maria Campos – Foto: Ed Alves – Correio Braziliense




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