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Movimento de revitalização do Conic traz novidades com abertura de espaço design

Movimento de revitalização do Conic traz novidades com abertura de espaço design

Quem nasceu em Brasília ou vive aqui há muito tempo já passou pelo Conic- o conglomerado formado por 13 edifícios, projetado por Lúcio Costa e inaugurado em 1961. Concebido para ser um centro cosmopolita com espaços para cafés, restaurantes, galerias, teatros e estabelecimentos comerciais, no Setor de Diversões Sul. Durante muito tempo cumpriu esse papel, contando com empreendimentos e escritórios de peso, antes da chegada dos shoppings centers. Há um movimento de revitalização, já que o espaço nunca perdeu o seu DNA cultural, e ainda mantém a efervescência com festas e locais frequentados por artistas locais e até nacionais.

Prova disso foi a compra de uma sala pelo famoso designer brasileiro, com reconhecimento internacional, Humberto Campana, que fez questão de adquirir um imóvel no local. 

Inauguração da Mercato: O brasiliense Antonio Aversa e seu sócio Roberto Corrieri escolheram o edifício Eldorado para instalar sua galeria Mercato + Antiguidades + Design, que abre na próxima quarta-feira, em um movimento de revitalização do Conic, colocando esse local icônico da capital de volta ao circuito das artes.

A Mercato vai oferecer aos clientes um mix de peças com mobiliários da década de 60 e 70 de designers de renomes, como Sérgio Rodrigues, Jorge Zalszupin, Tunico Lages, entre outros, pinturas do século XIX, obras de artistas contemporâneos, em um ambiente descolado e charmoso para receber arquitetos, decoradores, corpo diplomático, colecionadores e amantes das artes em geral.

Memória afetiva: “Eu nasci e cresci nessa cidade, onde acompanhei o meu pai, o artista plástico Paulino Aversa, registrar em suas pinturas os monumentos e o modo de vida do brasiliense. Ter uma galeria localizada em um lugar tão emblemático, como o Conic, é muito especial e uma forma de ajudar a revitalizar prédios históricos localizados no centro da cidade. Um movimento que vem acontecendo em todas as grandes metrópoles, e que em Brasília não é diferente”, afirma Aversa.


Samanta Sallum – Correio Braziliense




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