A volta de Donald Trump à Casa Branca
já está sendo chamada da maior vitória da história política americana. De fato,
o republicano lutou contra tudo e todos, sobreviveu milagrosamente a duas
tentativas de assassinato, e enfrentou todo o aparato da mídia e Hollywood,
sendo acusado de "nazista" por levianos irresponsáveis. Como Stephen
Miller, assessor de Trump, resumiu:
A vitória eleitoral esmagadora
alcançada por Trump não é apenas a maior vitória da história política
americana, mas também da história moderna da civilização. Nada mais chega
perto. Isso é incomparável. Ele derrotou a dinastia Bush, a dinastia Clinton, a
dinastia Cheney, a dinastia Obama, a dinastia Biden e toda a máquina corrupta
por trás de Kamala Harris. Ele derrotou todos os sinistros promotores
marxistas, todas as fraudes vis, todas as caças às bruxas do DOJ, todas as
perseguições comunistas, todos os atos ilegais de censura e vigilância, e o
sistema de justiça implacavelmente politizado e instrumentalizado. Ele derrotou
a mídia corrupta, a classe política, a classe dos doadores, a classe dos
especialistas. Ele derrotou não um, mas DOIS indicados democratas e suas
primárias fraudulentas. Ele derrotou o corrupto Congresso Democrata. Ele
desafiou a própria morte e sobreviveu a múltiplas tentativas de assassinato.
Trump fez o impossível repetidas vezes. A MAIOR VITÓRIA JÁ VISTA. Sem
comparação.
Tirando alguns jovens alienados,
algumas mulheres perturbadas e uns homens confusos, o grosso da população quer
saber mesmo do seu dia a dia e quem tem melhores condições de aprimorar esse
cotidiano
E como a vitória de Trump aconteceu?
Observando a divisão de eleitores por gênero, fica claro que o grande trunfo
democrata foram as mulheres solteiras. A campanha de Kamala Harris focou muito
na questão do aborto. Fora isso, sobraram apenas slogans vazios, frases de
efeito, a demonização do próprio Trump. Já o republicano focou em políticas e
seus resultados, fez uma campanha mais estratégica e moderada, e isso fez toda
a diferença. David Sacks resumiu bem:
Esta eleição é um lembrete de que,
depois de todo o drama fabricado e da retórica exagerada, a política ainda
envolve questões concretas. Quer você concorde com ele ou não, Trump conduziu
uma campanha substantiva baseada em questões como fronteira, inflação, crime e
guerra. Harris baseou-se em "vibes", endossos de celebridades,
xingamentos (“criminoso condenado”, “fascista”), boatos desmascarados (“gente
muito boa”) e banalidades (“democracia”). Ela não defenderia o histórico
Biden-Harris nem diria o que faria de diferente. Quando ela falava sobre
questões específicas, elas eram frequentemente roubadas de Trump (crédito
fiscal para crianças; nenhum imposto sobre gorjetas; financiamento
fronteiriço). Na única questão em que os Democratas tinham vantagem, o aborto,
Trump habilmente avançou na questão ao rejeitar uma proibição nacional e ao
remover a linguagem problemática da plataforma do Partido Republicano. Harris
desgastou a questão ao mentir descaradamente sobre a posição de Trump e ao
exibir o extremismo do seu próprio partido (ninguém precisava ver um caminhão
de aborto no DNC).
A escolha do vice foi outro tiro pela
culatra na campanha de Harris. Tim Walz é um sujeito esquisitão, com ideias
bizarras. Seria uma escolha bem melhor o governador Josh Shapiro, mas ele tem
um "defeito" incurável: é judeu. E Harris não queria desagradar sua
base radical pró-palestinos (o pior é que a maioria dos judeus ainda votou
nela).
Por outro lado, Trump soube construir
uma coalizão mais ampla, atrair RFK Jr. com sua bandeira de fazer a América
saudável novamente, sempre focando em propostas propositivas, resgatando o
otimismo dos americanos. Kamala preferia demonizar seu oponente, tentar atiçar
o medo dos eleitores. Mas o americano é um povo otimista por natureza, e isso
pesou. Sacks explica:
Os eleitores querem saber como um
candidato lhes proporcionará uma vida melhor e, cada vez mais, aprenderam a
ignorar o resto como ruído. Embora a mídia tradicional crie desculpas e impugne
os motivos dos eleitores para explicar por que Trump venceu, a razão é simples:
Trump é o candidato que falou diretamente às preocupações dos eleitores. São os
problemas, estúpido.
Pode ter Oprah, Byonce, Taylor Swift e
Robert De Niro endossando Kamala e fazendo alarmismo com a possibilidade da
vitória de Trump: isso não importa tanto assim. Tirando alguns jovens
alienados, algumas mulheres perturbadas e uns homens confusos, o grosso da
população quer saber mesmo do seu dia a dia e quem tem melhores condições de
aprimorar esse cotidiano. Trump fez sua campanha voltada para essa multidão. E
venceu. De lavada!