Quanto mais
analisamos os resultados eleitorais nos Estados Unidos que levaram à vitória de
Donald Trump, mais clara fica a onda vermelha que tomou conta do país. Mesmo em
locais bastante democratas, Trump conseguiu reduzir muito a margem. Estamos
falando de New Jersey, do democrata Bon Jovi, ou mesmo da Califórnia, capital
nacional da ideologia woke.
O fenômeno é
evidente demais para ser ignorado. A vitória de Trump mostra que ele seduziu os
latinos, que estão divididos e quase metade votou no republicano. Em condados
próximos das fronteiras, como no Texas, Trump levou larga vantagem. A Flórida,
estado de imigrantes, consolidou-se como republicana. O recado veio em alto e
bom som.
Trump já deixou
claro que este será seu legado, e ele não está de brincadeira. E tem um
legítimo mandato popular para seguir com essa agenda, focada nas questões
realmente relevantes para o cidadão comum
A América deu autorização em peso para
a agenda do MAGA, o movimento trumpista que pretende reforçar o controle nas
fronteiras, combater a criminalidade com mais vigor, reduzir a burocracia
estatal e resgatar o orgulho nacional, liderando pela força o mundo ocidental.
Diante desta emblemática e acachapante
vitória de Trump, apesar de todo o massacre midiático sofrido, há duas reações
possíveis do lado democrata: dobrar a aposta em negação da realidade, ou fazer
um doloroso mea culpa. Estamos vendo exemplos dos dois lados.
Há esquerdistas desolados falando em
era de fascismo, como AOC e o Jimmy Kimmel. Mas há quem reconheça a perda de
contato com o trabalhador comum e do bom senso, como a estrategista Julie
Roginsky e o socialista Bernie Sanders. O Partido Democrata, dominado pela
histeria ambiental, a pauta identitária e a ideologia de gênero, perdeu o elo
com o cidadão normal, que não quer saber de nada disso.
A imprensa manipuladora e militante foi
a grande derrotada nesta eleição. O Partido Republicano, dominado pelo
movimento de Trump, tem agora a faca e o queijo na mão para implementar uma
grande agenda de mudança. O simples fato de vencer um linha dura como Trump já
fez alguns inimigos do Ocidente falarem mais manso: é a dissuasão pela força.
Vem aí um árduo trabalho de limpar a
burocracia corrupta que controla a máquina estatal, drenar o pântano de
Washington, declarar guerra ao Deep State. Trump já deixou claro que este será
seu legado, e ele não está de brincadeira. E tem um legítimo mandato popular
para seguir com essa agenda, focada nas questões realmente relevantes para o
cidadão comum. Trump tem tudo para ser um novo Reagan. Os ventos de mudança
batem forte na América...