O presidente Lula, positivamente, não
está bem; não pode estar do jeito que tem se comportado em público durante
esses últimos tempos. Na verdade, Lula saiu estragado dos processos que o
condenaram por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e não se consertou
mais. Talvez já tivesse sem conserto antes, mas o STF e a Federação Nacional de
Defesa da Corrupção (“temos de estancar a sangria”, lembram-se?) decidiram
retirar o homem da cadeia e ainda por cima entregar-lhe a Presidência da
República. Achavam que iam resolver o problema com uma boa retífica de válvula,
mas não deu. O motor fundiu de vez e este carro não anda mais.
É um surto atrás de outro. No mais
recente, como forte candidato ao top ten da sua folha corrida de ideias
cretinas, Lula disse que a solução para a inflação depende da educação do povo:
se “desconfiar” que alguma coisa está cara quando vai ao mercado, basta não
comprar. “Eles” não vendem, o produto estraga e aí vão ter de “baixar o preço”.
É isso o que sai do cérebro do presidente do Brasil – esse mesmo que vive com
as ideias fixas de resolver o problema da “Palestina”, acabar com “o Trump” e
assumir a curadoria do mundo dando umas ordens lá no BRICS.
O Estado brasileiro foi transformado no
pior inimigo do povo. Gasta o dinheiro público com um furor, uma safadeza e uma
irresponsabilidade quase fanática – muitíssimo mais do que poderia gastar
Não passa pelos circuitos mentais de
Lula que a inflação é resultado direto da desvalorização da moeda e da perda de
seu poder de compra – e que o único responsável por isso, no momento, é o seu
próprio governo. O Estado brasileiro foi transformado no pior inimigo do povo.
Gasta o dinheiro público com um furor, uma safadeza e uma irresponsabilidade
quase fanática – muitíssimo mais do que poderia gastar, e por causa disso, o
dinheiro no bolso da população perde cada vez mais o seu valor. Está no curso
de educação financeira para crianças. Mas Lula diz que a culpa pela inflação é
do povo, que não sabe comprar, e do “atravessador”, que só quer ganhar.
O pior atravessador da economia
brasileira de hoje é o governo, que enfia no próprio bolso, em impostos de
todos os níveis, até 70% da nota que o cidadão paga no caixa do super mercado.
Não é o produtor que fica com essa monstruosidade. Não é o comerciante. É o
Estado. O que Lula quer que o sujeito faça, então? Pela sua nova tábua de
mandamentos, ele não deve comprar se o preço estiver caro. E se achar que o
imposto está caro, quando vê que a taxação levou 70% do valor do seu carrinho
de compras – faz o que? Não paga o imposto?
O governo Lula não apenas está
destruindo o valor do real com o seu assalto maciço ao Erário e fazendo a
inflação aumentar. Do valor que sobra ele ainda extorque imposto de tudo o que
se move – e torra nas despesas infinitas que não para de criar. Transfere o
dinheiro do seu bolso para o bolso de juízes, desembargadores, procuradores
etc. etc. etc. que ganham RS$ 500 mil por mês, ou sabe lá Deus quanto. Paga os
mais de RS$ 100 milhões que Janja detonou com o seu Janjapalooza. Paga suas
viagens à Itália. Paga o táxi-aéreo da FAB. Paga os lençóis de mil fios. Paga
54 milhões beneficiários do Bolsa Família.
Se Lula estivesse mal, mas fosse um
cidadão privado como todos nós, tudo bem – problema dele. Mas ele é o
presidente da República e está na boca do cofre, direto, e quem sofre com isso
é o brasileiro. Lula, de qualquer forma, pode continuar viajando geral na
maionese. Seja lá o que acontecer, ele vai jogar a culpa nos outros.