“Lula não responde nada. Não respondeu ao meu
pedido de audiência, faz um mal a Brasília ao não ouvir nosso pedido de
reajuste das Forças de Segurança”, afirmou o governador Ibaneis Rocha (MDB) à
coluna. Perguntado sobre como estava, na esfera federal, o andamento do
reajuste de servidores da segurança pública do DF criticou o que apontou como
descaso do presidente.
Em fevereiro, o GDF enviou proposta de reajuste ao
Palácio do Planalto, afirmando que há previsão no orçamento para executar.
Ibaneis tinha pedido oficialmente uma audiência com o presidente Lula (PT) para
tratar do assunto. O objetivo do encontro era solicitar o encaminhamento ao
Congresso Nacional da proposta de recomposição da remuneração da Polícia Civil,
da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
No momento, a proposta está sendo analisada pelo
Ministério da Gestão. O órgão pediu ao GDF um estudo de impacto que mostre a
viabilidade da concessão do reajuste, considerando que a verba sairá do Fundo
Constitucional.
O governo local já mandou as projeções de valores
dos repasses do FCDF, calculadas com base no crescimento da Receita Corrente
Líquida (RCL) da União, que são capazes de absorver o reajuste das forças de segurança
(policiais militares, civis e bombeiros) sem interferir nas demais áreas como a
saúde e educação.
Ibaneis comemorou aumento de receita, com o combate
a sonegação de impostos. “Nós tivemos agora no primeiro trimestre 12% de
aumento da nossa arrecadação, sem aumentar um tributo no DF. E é essa política
que nós precisamos para o Brasil”, durante o almoço debate do Lide/DF, ontem,
com o senador Ciro Nogueira (PP).
