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O Brics virou o Foro de São Paulo pós-graduado

O Brics virou o Foro de São Paulo pós-graduado

Eu vejo certas declarações de países do Brics – tirando Índia e Arábia Saudita, que nem se meteu –, e parece que o Brics é um Foro de São Paulo pós-graduado. Essa história, então, de mudar moeda, eu fico me perguntando por quê, o que está errado com o uso do dólar como moeda básica.


É só para criar problema a mais. E eu fico preocupado quando Dilma diz que tem que ter uma moeda para beneficiar a humanidade. Logo ela que foi “empichada” por pedaladas fiscais. Está Javier Milei mostrando que é preciso: é austeridade fiscal, e não tem aqui no Brasil.


É só Lula e Haddad. Haddad, em vez de ler os marxistas, que leia os austríacos. Vai dar certo, porque Paulo Guedes, por exemplo, leu os austríacos, aplicou e deu certo. Só superávit.


Presidente dos Correios pede demissão deixando rombo bilionário: Há pouco pediu demissão o presidente dos Correios, que é um advogado daquele grupo Prerrogativas, que é de esquerda. Aplicou, de certo, o marxismo. Olha só aqui o desempenho dele. No primeiro ano deu R$ 600 milhões de prejuízo. No segundo ano, R$ 2,6 bilhões. Agora, no terceiro ano, só no primeiro trimestre, já está dando R$ 1,7 bilhão. Agora ele caiu fora, viu que não conseguia com os métodos e a ideologia dele.


E falando sobre dinheiro saindo, um funcionário terceirizado, que trabalhava com uma daquelas entidades intermediárias para fazer funcionar o sistema financeiro digitalmente, que é vinculado ao Banco Central – João Nazareno Roque, de 48 anos – está preso. Foi preso em São Paulo, pela Polícia Civil.


Ele contou que ganhou R$ 15 mil para dar a senha e a identificação dele para outras pessoas levarem milhões. R$ 600 milhões, R$ 800 milhões, ninguém sabe quanto ainda. Deu muito prejuízo para o Banco BMP. Por R$ 15 mil. Recebeu R$ 5 mil de entrada e depois mais R$ 10 mil. É incrível. Vejam só o engodo...


O furo do Bolsa Família: E o governo é pura propaganda. O emprego está subindo. Emprego, carteira assinada... Vejam só, 47,2 milhões de brasileiros têm carteira assinada; 20,8 milhões têm Bolsa Família.E vejam os estados que têm mais Bolsa Família do que carteira assinada: Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão – que está em primeiro lugar, com 659 mil em carteira assinada e 1,2 milhão com Bolsa Família; o dobro –, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. 


Campeão de carteira assinada é Santa Catarina. Para cada dez carteiras assinadas tem um Bolsa Família. E só para lembrar, quem paga tudo isso é quem paga imposto. Sim, quem paga imposto. 


A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) fez uma pesquisa com os jovens e mostrou uma justificativa para menos carteiras assinadas: 60% dos jovens estão preferindo iniciativa própria – não ser empregado de ninguém, ser dono do próprio nariz. 


A decisão de Moraes sobre o IOF: Agora, eu queria encerrar dando uma explicaçãozinha sobre essa decisão do ministro Moraes sobre o IOF.  Interessante que o Moraes deu essa decisão de Lisboa. Não é inédito, porque ele também sofreu um crime em território italiano, e o processo está correndo aqui. Mas enfim, muitos jornais disseram “bateu nos dois lados”. Não, não bateu nos dois lados.


Qual foi o resultado? Não tem mais aumento de IOF. Esse é o resultado que a Câmara e o Senado pretendiam. Então, ele bateu mesmo foi na decisão do governo. Anulou o decreto de Lula e suspendeu também o decreto legislativo, do Congresso.


Não precisava ter suspendido o decreto legislativo, porque ele morreu na hora que anulou o primeiro. Acabou o objetivo do decreto legislativo. Agora, parece que ele quis ensinar o Congresso, dizendo que deveria, sim, usar o caminho da Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo.


Não precisa, porque a Constituição tem o artigo 49, que diz que é da competência exclusiva do Congresso Nacional sustar atos normativos do poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. 


O que fizeram com o IOF não foi regulamentar, foi aumentar a carga fiscal. E, claramente, a ministra Gleisi disse isso, Lula disse isso, Haddad disse isso, que precisava aumentar a arrecadação para diminuir o déficit fiscal e salvar o arcabouço.


Disseram isso claramente. Então, o objetivo era esse. E, além do mais, se nós temos três poderes, a alegação do governo foi de que um poder extrapolou sobre o outro, que o Legislativo extrapolou sobre o Executivo.


Montesquieu: basta o pessoal que defendeu o governo ter lido Montesquieu, que fala em freios e contrapesos entre os poderes. O que a Câmara e o Senado aplicaram foi um freio previsto por Montesquieu.



Alexandre Garcia - (Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República) - Gazeta do Povo


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