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Lula na ONU: mais uma vergonha internacional

Lula na ONU: mais uma vergonha internacional

Nesta semana, Lula esteve na ONU, onde fez mais um discurso repleto de narrativas, falando somente o que lhe convém e ignorando totalmente a realidade dos fatos. A vergonha nacional tornou-se, mais uma vez, internacional.

Grande mesmo foi a delegação levada por ele aos Estados Unidos, que contou com mais de 110 pessoas e teve despesas superiores a R$ 4,3 milhões, enquanto alguns integrantes aproveitaram a viagem para passear em Nova York e correr no Central Park. Janja, claro, novamente foi antes do marido e aproveitou para fazer mais algumas comprinhas socialistas no país do “capitalismo opressor’’.

Logo nos primeiros minutos de sua fala, o petista afirmou: “Em todo o mundo, forças antidemocráticas tentam subjugar as instituições e sufocar as liberdades. Cultuam a violência, exaltam a ignorância, atuam como milícias físicas e digitais e cerceiam a imprensa’’. Curioso como ele descreveu perfeitamente o que a esquerda está fazendo no Brasil.

Questiono aqui: onde está a liberdade em um país em que um lado busca perseguir e impedir a oposição até mesmo de falar? Eu, por exemplo, se me levanto e tomo café, já sou alvo de um pedido de cassação e de bloqueio das redes sociais por parte de alguns deputados petistas em busca de reconhecimento.

“Lula seguiu comentando sobre a exaltação da violência, mas não mencionou que quem ameaça pessoas de morte, agride estudantes nas universidades e invade propriedades alheias é justamente a esquerda”

O atual governo gastou R$ 54 milhões do seu dinheiro para monitorar oposicionistas nas redes sociais, e a imprensa divulgou, ainda neste mês, um levantamento que apontou justamente a atuação de uma milícia digital e de robôs pró-Lula nas redes, focados em atacar seus rivais. Justamente aquilo de que nos acusaram e ainda acusam de fazer. Sobre a questão da imprensa, bom, não são jornalistas de esquerda que estão exilados em outro país por não conseguirem exercer seu trabalho por aqui.

Continuando, o inepto que preside o país criticou os EUA pelo combate ao narcotráfico e disse a seguinte frase: “É preocupante a equiparação entre a criminalidade e o terrorismo’’. Seria preocupante para quem? Só se for para ele. Os brasileiros estão cansados de ver o crime dominando o país e apoiariam qualquer medida que ajudasse a combatê-lo.

Claro que não poderia faltar bajulação às ditaduras. Enquanto Lula atacou países como os Estados Unidos e Israel, saiu em defesa de Cuba e da Venezuela, dos tiranos Nicolás Maduro e Miguel Díaz-Canel. Nesse caso, Lula não falou sobre a fraude nas eleições venezuelanas, tampouco mencionou como é o pleito eleitoral cubano. Nada novo sob o sol: os ditos defensores da democracia exaltando regimes antidemocráticos.

O mais cômico disso tudo é ver jornalistas e atores progressistas da Globo elogiarem um conteúdo com algumas “pérolas’’ como as que citei acima, enquanto procuram algo muito menos grave para problematizar no discurso de Donald Trump. Mas, se a cegueira ideológica faz até algumas pessoas tomarem um medicamento apenas porque o político de que não gostam mencionou algumas contraindicações, o que se poderia esperar?

Para não dizer que discordei de tudo o que Lula disse, concordo — e muito — com a parte em que ele afirmou que “não há pacificação com impunidade’’. Justamente por isso não podemos aceitar que alguém condenado em três instâncias por corrupção e lavagem de dinheiro presida um país.


Nikolas Ferreira - (Foto: Ricardo Stuckert/PR) – Gazeta do Povo


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