Ao ver a reação da esquerda ao comentário feito por Donald Trump, de que rolou uma "química" entre ele e Lula nos vinte segundos em que se abraçaram, lembrei imediatamente da cena final do filme O advogado do Diabo, em que Al Pacino, o Diabo, diz: "Vaidade, o meu pecado favorito".
Aqueles que consideram Trump um "nazista" deixaram seu complexo de vira-latas falar mais alto e ficaram "derretidos" com esse "elogio" do presidente americano, ignorando que Trump já elogiou até Putin e Kim Jong-un. O presidente americano sabe que a vaidade é barata, e a utiliza como ferramenta de negociação.
Toda a essência da fala de Trump foi contra a postura brasileira hoje. Trump foi claro ao afirmar que o país vai mal, e que só tem salvação se voltar a se aproximar dos valores ocidentais. O presidente americano também detonou a agenda climática, expondo a hipocrisia de seus arautos, enquanto Lula depositou suas fichas no evento da COP 30.
"Eis o ponto. Lula quer o caos. Os abutres vivem da carniça alheia. Por isso as sanções individuais contra ministros supremos e seus cúmplices parecem um caminho bem melhor do que o tarifaço nos produtos brasileiros"
Trump falou dos terroristas, dos narcoestados, enquanto Lula saiu em defesa de Cuba, da Venezuela e fez questão de traçar uma linha dividindo criminalidade de terrorismo, para poupar o PCC de ações militares americanas, como temos visto no caso de Maduro. Trump ainda denunciou com todas as letras a instrumentalização da Justiça para perseguir opositores políticos.
Não obstante o abismo que separou a fala de ambos, a esquerda petista considerou uma grande vitória o fato de Trump ter "acenado" a Lula e dito que ambos marcaram um encontro para a próxima semana - para espanto do próprio Lula. Não demorou muito e o petista já arrumou uma desculpa para fugir.
Nas redes sociais, a hashtag LulaArregou ganhou volume. Lula foi pego na mentira também, pois afirmara que não tinha conseguido marcar uma conversa com Trump. No fundo, Lula sabe que seria humilhado num encontro público, como foi o presidente da África do Sul.
Daí a desculpa esfarrapada de que possui agenda muito ocupada. O que pode ser mais prioritário do que encontrar o presidente mais poderoso do mundo que meteu tarifas nos produtos brasileiros? Claro que não é uma questão de agenda...
O senador Marcio Bittar resumiu bem: "Lula não 'arregou'. Ele fugiu da negociação com Trump de propósito. O plano é claro: ele QUER as sanções, ele QUER as tarifas. Para o PT, quanto pior para o Brasil, melhor para o projeto de poder deles. Precisam de um inimigo externo para culpar pela crise que eles mesmos criaram."
Eis o ponto. Lula quer o caos. Os abutres vivem da carniça alheia. Por isso as sanções individuais contra ministros supremos e seus cúmplices parecem um caminho bem melhor do que o tarifaço nos produtos brasileiros. Que o governo americano siga nesta toada, pois ainda há muita gente a ser sancionada...