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O tamanho da farra dos supersalários do funcionalismo

  

O tamanho da farra dos supersalários do funcionalismo 

O Estado de S.Paulo e outros jornais estão mostrando que, no Brasil, 53,5 mil servidores públicos, ativos ou inativos, recebem acima do que estabelece o limite constitucional. Estão sendo regiamente pagos, desobedecendo a Constituição na cara de todo mundo. A Constituição estabelece limites no artigo 37: nos municípios, o teto tem relação com o salário dos prefeitos; nos estados, com o salário dos governadores; e, em âmbito nacional, não pode passar do que recebem ministros do Supremo. Hoje, o teto máximo é R$ 46.366,19, mas 53,5 mil servidores recebem acima disso; nos últimos 12 meses, foram gastos R$ 20 bilhões dos nossos impostos para pagar esses penduricalhos. A Constituição é bem clara, o teto se refere à soma de todas as vantagens: não é só o salário, o estipêndio, o soldo, os proventos, chamem como quiser, é tudo. 


Agora há um projeto de lei para tentar moralizar isso. O Brasil é líder mundial em número de servidores que recebem acima do limite legal. Em segundo lugar vem a Argentina, com 27 mil funcionários recebendo acima do teto deles. Em terceiro, Estados Unidos, com 4 mil – e isso que os EUA têm 300 milhões de habitantes. Vi que em Portugal só três pessoas recebem acima do teto de lá; devem ser o presidente, o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia da República, talvez. 


Mal saiu da COP 30, Lula já beneficiou termelétricas a carvão: Lula já negou o discurso ambiental 48 horas depois de terminada a COP 30. Não adianta, sempre há contradição entre o que esse presidente diz e o que ele faz. Lula acaba de sancionar uma lei com estímulos para termelétricas movidas a carvão, dias depois da COP. A ministra Marina Silva tinha recomendado o veto, mas Lula sancionou. 


Decretos assinados por Lula e Lewandowski violam marco temporal, diz bancada do agro 


A Frente Parlamentar do Agro entrou na Procuradoria-Geral da República com uma queixa-crime contra Lula e contra o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, por decretos assinados por ambos e anunciados na COP, sobre demarcação de terras indígenas, contrariando a lei que regulamenta a Constituição Federal. O chamado marco temporal diz que “são indígenas as terras que ocupam”, ou seja, terras que os índios ocupavam em 5 de outubro de 1988, quando a Constituição foi promulgada. A bancada do agro acha que os decretos contrariaram a lei e a Constituição, e por isso apresentou queixa-crime. Lewandowski ainda foi convocado pela Comissão de Agricultura da Câmara, para falar sobre invasões indígenas de propriedades rurais. 


Deputado diz que Messias se omitiu durante investigação de fraudes no INSSO deputado Kim Kataguiri apresentou notícia-crime, encaminhada ao relator no STF, ministro André Mendonça, contra o advogado-geral da União, Jorge Messias, que é indicado por Lula para a vaga no Supremo, por ter deixado de aplicar a lei. No caso, Messias teria aliviado para seis entidades envolvidas nas fraudes em descontos dos aposentados e pensionistas do INSS. Nove entidades foram objeto de um alerta, mas a AGU fingiu que não viu seis delas e só foi para cima de três; e isso pode ter sido uma omissão criminosa.

 

Tudo isso deve aparecer na sabatina de Messias no Senado, marcada para o dia 10. Messias já está percorrendo o Senado, pedindo voto para os senadores. Até o momento dessa gravação, eu não tinha notícia de que Davi Alcolumbre o tivesse recebido. Alcolumbre já disse que seu candidato é Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado; Pacheco queria ir para o Supremo porque sabe que não tem futuro eleitoral em Minas Gerais. 


Alexandre Garcia - (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado) - Gazeta do Povo 


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