O governo federal disse ter devolvido parte do dinheiro roubado de aposentados e pensionistas: foram R$ 2,82 bilhões para 4.137.951. Como a devolução foi solicitada por 6.362.898 pessoas, ainda falta devolver um pouco mais de R$ 3 bilhões para uns 2,2 milhões de aposentados. Apenas 131.522 informaram ter autorizado algum desconto. E de onde saíram esses R$ 2,82 bilhões? Do bolso ou das contas bancárias dos ladrões? Do patrimônio comprado com o que roubaram? Acho que não. Saiu das contas públicas, não foi? Pagamos em dobro, portanto.
Esperamos que a Polícia Federal e a CPMI do INSS apurem, encontrem os responsáveis e os obriguem a devolver tudo – e não só isso; essas pessoas precisam ser punidas por esse roubo escandaloso. É até caso de aplicar o Estatuto do Idoso, porque os fraudadores se aproveitaram da idade das pessoas, que não ficaram pesquisando o contracheque deles para ver o que eram aqueles descontos, precisou haver denúncia para isso.
Mesmo assim, ainda está cheio de gente blindada pela bancada governista, para não depor na CPMI. Isso é cumplicidade com a crueldade. E tomara que mais tarde o Supremo não decida que vão devolver a devolução e perdoe todos os ladrões, porque andamos assustados com a impunidade na Lava Jato.
PT transformou estatais em saco sem fundo: As estatais que não têm capital aberto – a Petrobras, por exemplo, está fora dessa contagem – estão com um déficit, até 30 de novembro, de R$ 6,3 bilhões. Os Correios vão pegar R$ 12 bilhões de empréstimo e estão querendo mais R$ 8 bilhões. Vão fechar mil agências – ou seja, vão faturar menos – e demitir muita gente; vamos ter de bancar as indenizações desse saco sem fundo.
Depois de caos em aeroporto, Portugal retoma controle de imigração antigo: Quem viaja nas férias e não quer ser agredido em praia brasileira, não quer ficar ombro a ombro com os outros em uma praia lotada, não quer ficar embaixo do sol quente, não quer ver bebê passando muito tempo no sol (como aconteceu em Balneário Camboriú, a ponto de a polícia ter de intervir), quem não quer nada disso e prefere ir para o frio do Hemisfério Norte, na Europa, costuma entrar por Lisboa. E o caos por lá já dura meses: as pessoas estão esperando por horas na fila – agora, no Natal, eram oito horas de espera na imigração. Sem banco para sentar, em pé, independentemente da idade; quem quiser ir ao banheiro tem de sair da fila; sem lanchonete por perto para comer alguma coisa, sem nem sequer um bebedouro. A pessoa fica em pé por oito horas em uma fila que vai serpenteando, em zigue-zague
O caos foi tanto que na terça-feira, antes que terminasse o ano, Portugal suspendeu a tal identificação biométrica, com impressão digital e leitura facial. Era preciso fazer o registro, e isso estava levando muito tempo. Retornaram com o método antigo, que já provocava filas, mas não tão grandes. Essa nova identificação está vigorando em todos os 29 países da União Europeia, que inclui Portugal, mas lá não deu certo; não sei como está nos outros países.
Toffoli viu que fez bobagem com acareação no caso do Banco Master:
Jair Bolsonaro fez mais uma intervenção, a terceira, por causa de soluços, e estamos esperando o resultado. Como também estamos esperando no que vai dar o teatro de Dias Toffoli no Supremo; ele viu que a acareação estava pegando muito mal, recuou e decidiu que vão colher depoimentos primeiro. Enquanto isso, o FMI e o Banco Mundial estão preocupados com o sistema financeiro brasileiro. É o que acontece quando o Senado não sabatina direito os indicados ao STF para saber se eles realmente têm notável saber jurídico – ou pelo menos algum saber jurídico.



