Com aumento de impostos, carga tributária bate recorde histórico no governo Lula. Em 2024, Brasil registrou maior arrecadação em 20 anos, segundo dados federais. O problema nunca foi falta de grana, mas sim o tamanho das despesas. Lula mente ao dizer que Fernando Haddad reduziria impostos. Ele merece a alcunha de Taxad, como podemos ver. Sai em fevereiro deixando como legado econômico apenas isso: recorde de arrecadação!
Atividade econômica recua em outubro, diz Banco Central. IBC-Br cai 0,2% no mês, indicando estagnação no PIB. Não obstante o "pibinho", a inflação acumulada em 12 meses segue perto do topo da meta, em 4,46%. O Banco Central diz que condução 'cautelosa' dos juros tem reduzido inflação. O Copom manteve Selic em 15% ao ano pela quarta vez na semana passada; na ata, destacou o "o ganho de confiança que vem se acumulando com o processo de desinflação".
“Como 2026 é ano eleitoral, o governo prepara seus pacotes de 'bondades' para aliviar os endividados e estimular o consumo, mas faz isso com irresponsabilidade, sempre criando um mecanismo perverso de incentivos. Vai empurrando com a barriga o inevitável encontro com o problema fiscal”
PIB fraco, inflação ainda resiliente, juros na Lua: vai se configurando um quadro arriscado de estagflação, quando há estagnação na atividade econômica e mesmo assim ocorre perda do valor de compra da moeda. Já seria uma situação complicada por si só para os brasileiros, mas quando analisamos a questão do endividamento...
As famílias estão endividadas, assim como o próprio governo. A dívida sobre o PIB deve passar de 80%, valor preocupante para um país emergente. Nem na pandemia chegou nesse patamar, e mesmo assim a alta no governo Bolsonaro se mostrou temporária. Paulo Guedes entregou a casa em ordem. O PT parece pior do que o vírus chinês, levando a dívida a patamares insustentáveis.
Enquanto isso, o governo quer ajudar MEIs, micro e pequenas empresas a pagar dívidas. Um programa de renegociação de dívidas de micro e pequenas empresas nos moldes do que foi o Desenrola Brasil para as pessoas físicas no ano passado está em fase avançada de definição dentro do governo.
Segundo a Serasa Experian, os números mais recentes mostram que o total de CNPJs em atraso chega a 8,4 milhões, com a vasta maioria sendo de companhias de menor porte: 7,9 milhões. Dados do Banco Central também mostram o crescimento da inadimplência na carteira de crédito de micro, pequenas e médias empresas. Em janeiro de 2024, eram 4,29% dos contratos com atraso de mais de 90 dias — número que subiu para 5,6% em outubro deste ano.
Em suma, famílias, empresas e, acima de tudo, governo endividados, num cenário de economia fraca e inflação ainda persistente, no topo da meta. Como 2026 é ano eleitoral, o governo prepara seus pacotes de "bondades" para aliviar os endividados e estimular o consumo, mas faz isso com irresponsabilidade, sempre criando um mecanismo perverso de incentivos. Vai empurrando com a barriga o inevitável encontro com o problema fiscal.
Se a fotografia da economia brasileira não é nada boa, o filme é ainda pior. Analisando pela ótica dinâmica do mercado, o quadro vai se agravar em 2026 e o presidente que assumir em 2027 terá uma baita herança maldita para digerir. Uma vez mais o PT causou enorme estrago nas contas públicas e na economia nacional. Quem poderia imaginar?!



