Criado em 1992, o Galinho se consolidou como uma
das maiores agremiações do carnaval brasiliense
"No começo, quando o Galinho era pequeno, tudo
ficava mais fácil. Pegávamos o carro de som, juntávamos as pessoas e pronto!
Depois, à medida que crescíamos, os recursos se tornaram mais escassos" (Romildo Jr, um dos fundadores do bloco)
Às vésperas do carnaval, um dos mais tradicionais
blocos da capital, o Galinho de Brasília, está sob o risco de se calar na folia
deste ano.
Diferentemente
de festas anteriores, quando contava com apoio financeiro do GDF, em 2016, a
agremiação corre contra o tempo a fim de encontrar uma saída para botar o seu
frevo na rua.
Assim, o
bloco, que se declara sem patrocínio privado, lançou uma campanha convocando os
brasilienses a participar de uma vaquinha virtual. Veja como ajudar no site
https:, https://www.vakinha.com.br/galinhodebrasilia2016 .
Por meio
do Facebook Galinho Oficial, os organizadores dizem que somente a colaboração
dos amigos garantirá a apresentação no sábado e na segunda de carnaval. “O
compartilhamento e o engajamento na campanha é fundamental para a saída do
bloco. Estamos envidando todos os esforços para viabilizarmos o carnaval do
Galinho”, descreve uma das publicações.
À frente
da mobilização, um dos fundadores do Galinho, Romildo Jr, conta que, desde a
última vez que o GDF destinou recursos, em 2014, os desfiles aconteceram na
base do improviso.
“No
começo, quando o Galinho era pequeno, tudo ficava mais fácil. Pegávamos o carro
de som, juntávamos as pessoas e pronto! Depois, à medida em que crescíamos, os
recursos se tornaram mais escassos”, queixa-se o dirigente.
Segundo
ele, o bloco que há pouco mais de duas décadas juntava apenas um punhado de
amigos e familiares, atraiu cerca de 80 mil pessoas no carnaval passado.
Com
gastos que incluem orquestras, carros de som, passistas, alimentação, segurança
e equipamentos de som, Romildo Jr. estima que algo em torno de R$ 50 mil seriam
suficientes para bancar o carnaval da agremiação.
Ao
Correio, o secretário de Cultura, Guilherme Reis, afirmou que, apesar de
o GDF ter suspendido a verba dos blocos, o Galinho terá assegurada toda a
estrutura solicitada para participar da festa.
“O
orçamento está de acordo com as necessidades de cada um dos 41 blocos oficiais,
sejam tradicionais ou independentes. Para o Galinho, que tem, sim, patrocínio
privado, serão garantidas três diárias de minitrio e duas, de trio
convencional, além da disponibilização de banheiros. Ou seja, vamos apoiar o
que nos foi demandado. E foi isso que o Galinho nos pediu”, justificou.
De acordo
com a diretoria de eventos da pasta, tal suporte será dado por empresas
convocadas em edital de chamamento público, cujo resultado será conhecidos na
próxima terça.
Inspirado
no Galo que faz a alegria nas madrugadas da folia do Recife (PE), o bloco xará
que aliou raízes nordestinas à cultura candanga nasceu de forma despretensiosa
na capital federal.
Em 1992,
um grupo de amigos pernambucanos radicados aqui desfilou pela primeira vez
entre as quadras e entrequadras da 203/204 Sul.
“Naquele
ano, fizemos umas 120 camisetas para vender. Contratamos um carro de som e
chamamos algumas pessoas para brincar. Com o que sobrou do dinheiro
compramos cervejas. Foi um sucesso e, desde então, não paramos mais”, lembra
Romildo Jr..
Em 2017,
ocasião em que celebrará bodas de prata pelo 25º aniversário, o dirigente do
Galinho, porém, espera ter um carnaval com menos dificuldades. “Vamos superar
esse momento”, torce.
Programação - Blocos
17 de janeiro
» Virgens da Asa — Norte Setor Bancário Norte
23 de janeiro
» Suvaco da Asa — Funarte
30 de janeiro
» Galo Cego — Setor Bancário Sul
31 de janeiro a 15 de fevereiro
» Praça dos Prazeres — 201 Norte
31 de janeiro
» Cafuçu do Cerrado — Setor Bancário Norte
6 de fevereiro
» Galinho — 202 Sul
» Ase Dudu/Mamãe Tagua — Taguatinga Praça do DI
»
Babydoll de Nylon — Praça do Cruzeiro
»
Concentra Mais Não Sai — 404/405 Norte
7 de fevereiro
» Pacotão — 302 Norte
» Raparigueiros — Eixão Sul
»
Baratona — Eixão Sul
» Menino
de Ceilândia — Ceilândia Centro
»
Agoniza, Mas Não Morre — 209/210 Sul
»
Concentra Mais Não Sai — 404/405 Norte
»
Baratinha — Parque da Cidade
8 de fevereiro
» Boneca Negra — CLN 410/411
» Galinho — 202 Sul
» Ase
Dudu/Mamãe Tagua — Taguatinga (Praça do DI)
»
Aparelhinho — Setor Bancário Sul
»
Concentra mas não sai — 404/405 Norte
9 de fevereiro
» Baratinha — Parque da Cidade
»
Pacotão — 302 Norte
»
Raparigueiros/Baratona — Parque da Cidade
» Meninos
de Ceilândia — Ceilândia Centro
» Bloco
Santo Pecado — Orla Ponte JK
» Calando
Careca — 408/409 Norte
Fonte: »Alexandre Santos- Especial para o Correio Fotos: Bruno
Peres/CB/D.A.Press – Correio Braziliense
SHOW! SHOW! SHOW!
ResponderExcluirTO NESSA MEU PAI ERA PERNAMBUCANO,NÃO POSSO DEIXA DE AJUDAR DENTRO DO POSSÍVEL.
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