test banner

Liliane Roriz propõe Termo de Compromisso pela Cidade Digital

A vice-presidente da Câmara Legislativa, deputada Liliane Roriz (PTB), propôs a assinatura de um Termo de Compromisso entre entidades e representantes do setor de TI, governo e Legislativo pela implantação da Cidade Digital, projeto criado pelo seu pai, o ex-governador Joaquim Roriz, em 2002. Segundo a parlamentar, o projeto é inteligente, mas falta sair do papel. “Precisamos tomar alguma atitude. Todos os lugares têm parques digitais, só a capital da República está atrasada. Não podemos ficar para trás”.

Liliane reuniu na manhã de quinta-feira, 16 de junho, na Câmara Legislativa, empresários do setor, Fibra, Fecomércio, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e Terracap, e promoveu a discussão do tema em uma audiência pública. “Após um ano de conversa com todos, isoladamente, foi possível reunir todo mundo para que possamos fazer algo que tire o Parque Digital do papel. A distrital lembrou ponto a ponto do que já foi conquistado para a implantação efetiva da Cidade Digital, e questionou representantes do GDF sobre a demora.

“Da ideia ao licenciamento ambiental, tudo está pronto. Por que, então, não foi dado mais nenhum passo para que o projeto vire uma realidade?”, questionou.

A distrital lembrou que “é preciso inovar sempre e buscar fomentar as pessoas que retém o conhecimento digital. Esse ambiente vai propiciar o empreendedorismo, pesquisa e produtos para o Brasil” disse Liliane. “A criação do Parque Tecnológico Capital Digital é uma iniciativa grandiosa, pois todos os parques tecnológicos que visam o avanço do conhecimento merecem os nossos aplausos", frisou o presidente da Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio), Adelmir Santana, que apontou Liliane Roriz como “a agente da inovação e da economia criativa na Câmara Legislativa”.

Segundo levantamento feito pela parlamentar, foram cumpridas todas etapas previstas em lei para a criação da Cidade Digital. No entanto, ainda hoje, 15 anos depois, o espaço não está em pleno funcionamento. Enquanto isso, o setor de Tecnologia da Informação no DF – que gera 48 mil empregos e tem uma receita de R$ 3,1 bilhões – está carente de investimento. “Estamos aqui reunidos para entender o que está faltando para o projeto deslanchar. Com a união dos poderes Executivo e Legislativo e mais a iniciativa privada acredito que poderemos contribuir para o desenvolvimento desse importante segmento da nossa economia”, afirmou a deputada Liliane Roriz.

De acordo com o diretor de Prospecção e Formulação de Novos Empreendimentos da Terracap, Mário Henrique Lima, é preciso detalhar o modelo de gestão e este trabalho está sendo feito como prioridade. O secretário de Ciência e Tecnologia do DF, Marcelo Aguiar, corroborou a fala do colega. “Estamos trabalhando com afinco nisso”, afirmou Aguiar. Os presidentes da Fibra, Jamal Bittar; e da Fecomércio, se colocaram à disposição para fazer a comunicação entre as partes interessadas.
Demandas do setor - “É certo que é preciso se chegar a um acordo sobre qual modelo adotar e estabelecer marcos regulatórios, sob pena de o projeto não decolar e se transformar em Áreas de Desenvolvimento (ADEs), que viraram ambiente de fins imobiliários”, alertou o presidente da Fecomércio. Para Jamal Bittar, é imprescindível que o Parque Tecnológico Cidade Digital seja independente de política, de mudanças de secretários, de interesses individuais. “É um projeto de maior envergadura do Governo e ele tem de estar acima de qualquer coisa”, afirmou. Os representantes da área de informática pediram mais atenção do governo para o setor. “Trata-se de um segmento que precisa ser encarado como vocacionado para geração de emprego”, disse Ricardo Caldas, presidente do Sindicato das Indústrias da Informação do DF (SinFor). O presidente do Sindicato das Empresas de Serviço de Informática do DF (Sindesei), Marco Túlio Chaparro, lembrou que as empresas que forem para o Parque vão querer incentivos fiscais.

O professor Wilson Wartmann, da Católica, disse que essa discussão tem de passar pela comunidade acadêmica. “Trata-se de uma área que em cinco anos não será mais nada do que estamos discutindo hoje e a juventude tem esse olhar. Nossos jovens estão indo para o exterior, porque aqui não conseguem patentear nada. Como poderemos ajudá-los?”, questionou. Em sua intervenção, Jairo Fonseca, vice-presidente do Sinfor, pediu que o PTCD dê atenção ao desenvolvimento de tecnologias.


Todas essas propostas serão debatidas pelo Comitê de Governança, proposto pela deputada Liliane Roriz durante a audiência pública de hoje. “Vamos acompanhar esse trabalho de perto, com todos juntos, e vamos cobrar o cumprimento das etapas. Brasília não pode ficar atrás em um setor que é responsável por 8% da arrecadação tributária do DF”, finalizou Liliane Roriz, que contou com a presença do deputado Chico Vigilante (PT) no evento.


Assessoria deputada Liliane Roriz

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem