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Um fórum mundial para a água - - (Brasília - Brasil 2018)

Promover a conscientização, construir compromissos políticos e provocar ações em temas críticos relacionados à água para facilitar a sua conservação, proteção, desenvolvimento, planejamento, gestão e uso eficiente, em todas as dimensões, com base na sustentabilidade ambiental, para o benefício de toda a vida na Terra. A partir desse ideário, a organização internacional conhecida por Conselho Mundial da Água vem chamando a atenção dos países para a urgência em debater estratégias para a preservação desse importante e vital recurso mineral para a humanidade. Em 2018, será a vez de Brasília sediar o 8º Fórum Mundial da Água. Serão mais de 70 países representados, com a expectativa de que mais de 30 mil pessoas participem das diversas reuniões e debates.

Com um tema atualíssimo, o conselho vem despertando preocupações em todo o planeta, sobretudo pelos alertas feitos pela comunidade científica internacional acerca da intensificação dos fenômenos climáticos decorrentes do aquecimento global.

O fenômeno, causado pela grande queima de combustíveis fósseis e outros fatores provocados pela ação do ser humano, vem sendo sentido de forma cada vez mais intensa em todo o planeta. Secas e inundações. Ondas de calor e frio intensos. Tornados e ciclones gigantes, inclusive em áreas antes livres desses fenômenos, vêm ocorrendo com frequência cada vez maior e com resultados sérios para a economia mundial e a própria vida sobre o planeta.

Especialistas concordam que os desafios para garantir o acesso à água potável nas próximas décadas serão imensos, por isso é preciso a adoção de ações preventivas imediatas, com grandes investimentos em reservas hídricas, principalmente em barragens, saneamento com coleta e tratamento de esgoto e métodos mais atuais de dessalinização da água marítima.

Com a escassez crescente da água em todo o mundo, um novo tema foi introduzido nos debates e vem causando polêmicas. Trata-se do compartilhamento de rios. Temas como a conveniência da transposição do Rio São Francisco, defendido por muitos, serão abordados, principalmente agora quando o Nordeste brasileiro é castigado pela maior seca dos últimos 50 anos. O pior é que os prognósticos feitos por cientistas renomados são de que os períodos de estiagem serão ainda mais severos nos próximos anos e com consequências imprevisíveis.

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A frase que foi pronunciada
“A omissão é uma motivação branda e um convite à corrupção.”
(Clodomir Padilha Alves da Silva, economista, meteorologista e meu amigo)


Por: Circe Cunha – Coluna “Visto, lido e ouvido – Ari Cunha – Correio Braziliense

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