A ex-senadora Marina Silva, que já fez parte do PT e do PV e comandou o Ministério do Meio Ambiente do governo Lula, anunciou a criação de um novo partido, de olho na eleição presidencial de 2014.
Maria vai criar a legenda a partir do Movimento Social Nova Política, movimento suprapartidário lançado no ano passado, e deve ter como correligionários políticos de uma ampla gama de legendas: de ex-tucanos a quadros do PSOL.
Uma dessas lideranças confirmadas é a ex-senadora e atual vereadora por Maceió Heloísa Helena, do PSOL. Marina espera agora a adesão do deputado Walter Feldman (SP), que ameaçou deixar o PSDB e do deputado petista Alessandro Molon.
O deputado Reguffe (PDT-DF) e o deputado Domingos Dutra (PT-MA) estariam igualmente em negociação com a ex-senadora.
A intenção de Marina é montar um partido diferente, que não vai aceitar doações de pessoas jurídicas e com cota de 50% das vagas para os filiados que tenham "ativismo autoral".


O mundo da política é sempre recorrente. Basta aproximarmos-nos das eleições e as notícias são quase sempre as mesmas: algum político criando um partido novo, momento de firmar alianças, de divulgar em tudo quanto é rede social (os da moda Twitter e Facebook) ideias mirabolantes para alavancar a economia do País e conduzir toda a galera às classes A e B, por exemplo, e por ai em diante.
ResponderExcluirApesar de acreditar no enorme carisma da ex-pevista Marina Silva, criar um novo partido pode significar dar um tiro no pé. Apesar da história política do nosso país demonstrar que não se vota em partido e sim na pessoa, criar grandes coligações e radicalizar com um partido novíssimo, mas sem passado, pode não convencer o eleitor.
Basta olharmos um pouco para o passado para concluir que o eleitor brasileiro não gosta de mudanças radicais. Quanto anos Lula levou para chegar finalmente à Presidência? Quantos anos o PSDB ficou no poder? Pense bem Marina! Crie sim estratégias, mas sem exageros e mudanças drásticas.
Tudo indica que eleição presidencial de 2014 promete ser acirrada, sobretudo se os rumores da candidatura do Lula se confirmarem. Apesar de estar afastado do poder e também com as recentes notícias envolvendo a vida pessoal do ex-presidente, as pesquisas indicam que ele é um forte candidato ao cargo mais cobiçado do País.
Na última pesquisa Ibope, realizada em novembro do ano passado, a atual presidente foi lembrada espontaneamente 26% pelos eleitores e Lula 19%, enquanto que a ex-senadora levou apenas a inexpressível fatia de 2%. Sabemos que até as eleições esse cenário pode mudar, mas não podemos ignorar o peso do presidente mais popular e querido pelo povo mais simples desse país, grande maioria da população.
Vale lembrar que 2014 é o ano da Copa do Mundo de Futebol e por isso será mais concorrido. Enquanto que os olhos do povo ficarão voltados ao esporte mais popular do planeta, os políticos disputarão espaços nos meios de comunicação para suas candidaturas das mais diversas formas.
Espero que tantos acontecimentos no país não ofusque de vez a importância da política para o desenvolvimento de uma nação. Que o país do futebol não feche os olhos para a escolha dos seus líderes. A Copa do Mundo passa, o Brasil vencendo ou não a competição, e o país precisa evoluir tendo à frente políticos engajados, honestos e com o compromisso de representar seus eleitores.
Pense bem Marina!!
Querido Chiquinho Dornas, aproveito para parabenizá-lo pela iniciativa do blog. Sem dúvida pequenas ações como essa são fundamentais para provocar a discussão de temas tão relevantes. Ainda temos muito a aprender e a debater sobre política em nosso país e canais com o esse facilitam bastante nosso aprendizado. Sucesso e parabéns!!
Francisca Azevedo