Celina Leão, presidente da Comissão de Assuntos Sociais, se empenha em promover políticas preventivas voltadas para a criança e o adolescente e briga por benefícios para os funcionários do GDF
Essa é, na minha opinião, uma das comissões mais importantes para Brasília. Essa relevância é porque a CAS analisa todos os projetos do servidor público, por exemplo. O que percebemos é que no DF existem muitos embates com relação ao servidor público e é importante ter uma voz com autonomia para defender os interesses dos servidores públicos. A gente entende que devemos estar à disposição da sociedade. O bem-estar social da nossa comunidade é visto por essa comissão. Também estamos com agendas marcadas com os sindicatos. O objetivo é buscar uma mesa permanente de negociação com o GDF. Escutar os sindicatos, fazer uma boa articulação entre o Poder Legislativo e os sindicatos, associações e entidades de classe representativas.
Existe alguma pauta considerada mais urgente?
A questão dos conselhos tutelares é algo relevante e urgente para a nossa comissão. Estamos em uma construção de novas unidades de atendimento, novas medidas socioeducativas mas entendemos que a política de juventude da criança e do adolescente deve ser preventiva. Não adianta ter conselho tutelar sem o conselheiro ter um telefone, um carro, uma sede. Devemos investir na prevenção e não na construção. Eles são necessários, mas se não trabalharmos dessa forma vamos continuar construindo centros e não prevenindo o problema.
E com relação aos servidores públicos?
Estamos reivindicando assistência médica para os servidores do GDF. Tivemos reunião com o secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda, e ele avisou que o governo vai soltar um cronograma de atendimento para servidores e é algo que entendemos como urgente para desafogar o sistema público de saúde. Os professores já foram contemplados e existe uma perspectiva dos auxiliares de educação também serem beneficiados, já que estão na mesma estrutura de trabalho.
Com relação às eleições do ano que vem. Qual a expectativa?
O que se espera é a troca do governo. Acho que do jeito que está a expectativa é de que teremos um novo governador em 2014. A pergunta é: quem será? Mas somente este um ano e meio irá dizer. Eu nem arrisco um nome. O cenário está muito confuso e como o governo está mal avaliado, todo mundo acha que pode ser governador. Mas quem vai dizer serão as alianças e a população. As pesquisas eleitorais mostrarão quem são os candidatos e quais têm condições de enfrentar.
Acredita que será uma eleição fácil?
Acho um erro as pessoas acharem que será uma eleição fácil. Nenhuma é fácil, ainda mais com o PT estando à frente do governo federal e local. Há a possibilidade da troca de um governo, isso deve ser encarado com muita maturidade dos grupos políticos que terão que deixar de lado algumas vaidades, encontrar grupos com pensamentos comuns, identificar onde tem divergências e tentar diminuí-las. A grande vitória vai ser a composição desses grupos e não quem será o candidato. Alguém precisa mostrar que tem condição de administrar essa cidade com seriedade.
Qual a perspectiva?
As pessoas precisam estar mais otimistas. Estamos vivendo um momento melhor. Hoje, o Ministério Público é um órgão fiscalizador e a Câmara Legislativa também. As coisas melhoraram. É preciso ter esperança de dias melhores. A perspectiva é de tempos melhores, estamos crescendo e o país está se desenvolvendo.
Vai ser candidata a que mandato em 2014?
Serei candidata sim, só não sei a que ainda. Tenho o projeto de solidificar minha atuação parlamentar, mas tenho pensado em outras possibilidades.
Como analisa o governo Agnelo?
Eu sou suspeita porque tenho feito duras críticas ao governo Agnelo desde o começo, desde os primeiros 100 dias. As pessoas tinham muita expectativa. Na minha avaliação o governo pecou em muitas coisas, principalmente porque não conseguiu dar o choque de gestão na saúde como ele queria. E o mais impressionante é que temos um paraíso no que diz respeito a orçamento. Brasília não tem problema de orçamento, não se pode dizer que não tem dinheiro para reformar escolas ou construir hospitais. Nos temos dinheiro para tudo isso, tanto que optamos por fazer um estádio com recurso próprio, sendo que o governo federal ofereceu ajuda.
Considerada uma das poucas vozes de oposição dentro da Câmara Legislativa, a deputada Celina Leão (PSD) foi a escolhida para presidir a Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A comissão trata dos assuntos ligados à política de combate às causas da pobreza; proteção à infância, à juventude e ao idoso; e política de integração social, entre outros. Em entrevista ao Jornal da Comunidade, Celina fala da atenção especial que dará, ao longo do seu mandato, aos servidores públicos do governo do Distrito Federal e sua preocupação com medidas preventivas voltadas para a criança e o adolescente. A parlamentar também se mostrou decepcionada com a gestão do atual governo, falou das expectativas de melhora no ano que vem e garantiu candidatura em 2014.
Quais são as metas da Comissão de Assuntos Sociais?
Essa é, na minha opinião, uma das comissões mais importantes para Brasília. Essa relevância é porque a CAS analisa todos os projetos do servidor público, por exemplo. O que percebemos é que no DF existem muitos embates com relação ao servidor público e é importante ter uma voz com autonomia para defender os interesses dos servidores públicos. A gente entende que devemos estar à disposição da sociedade. O bem-estar social da nossa comunidade é visto por essa comissão. Também estamos com agendas marcadas com os sindicatos. O objetivo é buscar uma mesa permanente de negociação com o GDF. Escutar os sindicatos, fazer uma boa articulação entre o Poder Legislativo e os sindicatos, associações e entidades de classe representativas.
Existe alguma pauta considerada mais urgente?
A questão dos conselhos tutelares é algo relevante e urgente para a nossa comissão. Estamos em uma construção de novas unidades de atendimento, novas medidas socioeducativas mas entendemos que a política de juventude da criança e do adolescente deve ser preventiva. Não adianta ter conselho tutelar sem o conselheiro ter um telefone, um carro, uma sede. Devemos investir na prevenção e não na construção. Eles são necessários, mas se não trabalharmos dessa forma vamos continuar construindo centros e não prevenindo o problema.
E com relação aos servidores públicos?
Estamos reivindicando assistência médica para os servidores do GDF. Tivemos reunião com o secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda, e ele avisou que o governo vai soltar um cronograma de atendimento para servidores e é algo que entendemos como urgente para desafogar o sistema público de saúde. Os professores já foram contemplados e existe uma perspectiva dos auxiliares de educação também serem beneficiados, já que estão na mesma estrutura de trabalho.
Com relação às eleições do ano que vem. Qual a expectativa?
O que se espera é a troca do governo. Acho que do jeito que está a expectativa é de que teremos um novo governador em 2014. A pergunta é: quem será? Mas somente este um ano e meio irá dizer. Eu nem arrisco um nome. O cenário está muito confuso e como o governo está mal avaliado, todo mundo acha que pode ser governador. Mas quem vai dizer serão as alianças e a população. As pesquisas eleitorais mostrarão quem são os candidatos e quais têm condições de enfrentar.
Acredita que será uma eleição fácil?
Acho um erro as pessoas acharem que será uma eleição fácil. Nenhuma é fácil, ainda mais com o PT estando à frente do governo federal e local. Há a possibilidade da troca de um governo, isso deve ser encarado com muita maturidade dos grupos políticos que terão que deixar de lado algumas vaidades, encontrar grupos com pensamentos comuns, identificar onde tem divergências e tentar diminuí-las. A grande vitória vai ser a composição desses grupos e não quem será o candidato. Alguém precisa mostrar que tem condição de administrar essa cidade com seriedade.
Qual a perspectiva?
As pessoas precisam estar mais otimistas. Estamos vivendo um momento melhor. Hoje, o Ministério Público é um órgão fiscalizador e a Câmara Legislativa também. As coisas melhoraram. É preciso ter esperança de dias melhores. A perspectiva é de tempos melhores, estamos crescendo e o país está se desenvolvendo.
Vai ser candidata a que mandato em 2014?
Serei candidata sim, só não sei a que ainda. Tenho o projeto de solidificar minha atuação parlamentar, mas tenho pensado em outras possibilidades.
Como analisa o governo Agnelo?
Eu sou suspeita porque tenho feito duras críticas ao governo Agnelo desde o começo, desde os primeiros 100 dias. As pessoas tinham muita expectativa. Na minha avaliação o governo pecou em muitas coisas, principalmente porque não conseguiu dar o choque de gestão na saúde como ele queria. E o mais impressionante é que temos um paraíso no que diz respeito a orçamento. Brasília não tem problema de orçamento, não se pode dizer que não tem dinheiro para reformar escolas ou construir hospitais. Nos temos dinheiro para tudo isso, tanto que optamos por fazer um estádio com recurso próprio, sendo que o governo federal ofereceu ajuda.
NATALIA RABELO
(nrabelo@jornaldacomunidaed.com.br Redação Jornal da Comunidade)