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PESQUISA: " CONSTRUÇÃO DO MANÉ GARRINCHA TEVE IMPACTO NEGATIVO PARA GOV. AGNELO"

A construção do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, tende a piorar a opinião da população sobre o governo de Agnelo Queiroz (PT), segundo pesquisa do instituto O&P Brasil.
Para 32% dos entrevistados, o gasto de R$ 1,5 bilhão na arena piora a imagem do governador do Distrito Federal. É praticamente o dobro dos 16,4% que responderam que a inauguração do estádio melhora a imagem do governo. Para 47,9%, a construção do Mané Garrincha não altera sua percepção sobre o mandato de Agnelo.
Foram entrevistadas 1.000 pessoas, no período de 6 a 10 de junho. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi custeada pelo próprio instituto O&P.
Detalhe relevante: os dados foram coletados antes da onda de protestos dos indignados brasileiros contra aumento de tarifa de ônibus e contra as obras da Copa. Ou seja, não é desprezível a chance de o cenário ter piorado para Agnelo.
O levantamento também mostra que o governador de Brasília lidera com ampla margem o ranking de rejeição para governador do DF e perderia a eleição de 2014 em todos os cenários simulados. Em 2 deles, ficaria de fora do 2ª turno.
Agnelo não receberia o voto “de jeito nenhum” de 39,7% dos entrevistados. Em 2º lugar no índice de rejeição, está o ex-governador Joaquim Roriz (PMDB), com 24,7%.
O instituto traçou 5 cenários de disputa para o governo do DF, em pesquisa estimulada. Em 4 deles, o vencedor do 1º turno seria o senador Rodrigo Rollemberg (PSB), com 18,1% a 20,8% da intenções de voto. Rollemberg só perderia para a Roriz, que alcançou 27,2%.
Roriz, aliás, é o político que tem o melhor desempenho entre todos na pesquisa.
O deputado federal Reguffe (PDT) pontua 17% das intenções de voto, contra 18,1% de Rollemberg. Nos cenários com Roriz ou Reguffe na disputa, Agnelo estaria fora do 2º turno.
E talvez o dado mais eloquente seja o enorme universo de eleitores de Brasília que não deseja, pelo menos por enquanto, votar em nenhum dos pré-candidatos. A taxa dos que rejeitam todos varia de 35,1% a 47,6%.
Abaixo, a tabela com todos os cenários pesquisados:

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