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Entrevista: "Chefe da Casa Civil do GDF Swedenberger Barbosa"

                                                     Parceria GDF e governo federal mostra volume histórico de investimentos
Com volume histórico de investimentos realizados em áreas essenciais como mobilidade urbana, transporte, saúde e urbanização, Brasília se prepara para receber sete jogos da Copa do Mundo de 2014. O secretário-chefe da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, destaca que a parceria com o governo federal é intensa e estratégica na melhoria da qualidade de vida da população e dos turistas que virão à capital para os megaeventos.

Inserido no contexto das obras estruturais que já estão mudando a realidade do DF, o Estádio Mané Garrincha é outra peça chave no desenvolvimento social e econômico da nossa região, aponta Barbosa. Responsável pelo gerenciamento dos projetos em parceria com a União, o secretário rebate “os pessimistas” que viam no estádio um elefante branco. “Este é um equipamento fundamental e vivo para a cidade. Até quem não enxergava isso já percebe que o estádio vai além de ser um monumento”, ressalta. Confira a íntegra da entrevista.

De que forma os investimentos nos preparativos de Brasília como cidade-sede da Copa do Mundo estão inseridos no programa de gestão do governo e que benefícios os megaeventos trarão para a cidade?

Os eventos trazidos para Brasília, desde os pequenos aos de maior porte, como a Copa do Mundo, trazem uma oportunidade ímpar para que a cidade se torne referência nacional no que diz respeito a políticas públicas. Me refiro a todas essas obras estruturais da gestão, como as de acessibilidade, mobilidade urbana, além do incentivo à cultura, ao lazer e ao esporte. Brasília deixa de ser uma capital meramente administrativa, sede dos Três Poderes, e passa a ser, cada vez mais, a capital de todos os brasileiros. Os eventos exigem uma melhoria na qualidade de vida da população e daqueles que por aqui passam. Isso é importante para fazer com que a gestão pública seja a mais eficiente possível, capaz de dar a resposta necessária a essas demandas.

Como o senhor avalia o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha como indutor de desenvolvimento econômico e social para a cidade?

O Estádio Mané Garrincha é uma arena multiuso. Um local de encontro da sociedade brasiliense e das pessoas que vêm nos visitar. O cidadão passa a ter diversas opções de eventos esportivos e culturais, dentre outras atividades. Agora, os arredores do estádio e o complexo esportivo serão revitalizados e novas intervenções urbanas serão feitas na área central de Brasília. Tudo isso gera um novo ambiente de encontro da população. Essa é uma janela importante de desenvolvimento, que foi aberta, sobretudo, pelo empenho pessoal do governador Agnelo Queiroz em trazer esses eventos para Brasília.

Há quem questione o investimento feito no Estádio, alegando que outras áreas seriam prioritárias. Como o senhor avalia isso?

Trata-se de um projeto que não é contraditório com os investimentos em áreas essenciais, como saúde, educação, habitação e transporte. Tanto que conquistamos um volume inédito de recursos do governo federal, que contempla todas essas áreas. Ou seja, estamos cuidando do todo. Não é um investimento versus o outro, mas sim uma combinação de investimentos que atendem a todas as necessidades da população.

O senhor acredita que o estádio provou seu potencial? Já é possível a população perceber os benefícios, além da vibração em ver seus times jogarem aqui?

Quando o governador falava, inicialmente, em construir um estádio para a Copa do Mundo, e de uma série de eventos que viriam para a cidade, alguns achavam que isso não seria adequado para Brasília. Entretanto, na medida em que a arena vai sendo ocupada e utilizada, como está ocorrendo agora, essas mesmas pessoas começam a perceber que é um equipamento fundamental e vivo para a cidade. Algo que vai além de um monumento. É a dinâmica do uso do estádio que vai fazer com que vários pessimistas se conscientizem e participem dessa ocupação. Portanto, longe de ser um elefante branco, o estádio terá utilização permanente para diversas finalidades.

Muitos dos projetos de gestão impulsionados pela Copa do Mundo contam com apoio do governo federal. Que benefícios trazem à população as parcerias entre o Governo do Distrito Federal e a União?

Essas parcerias são fundamentais para o Distrito Federal, para conseguirmos investimentos e fontes de financiamentos para projetos e políticas públicas estruturais. Assim, o GDF acelera e potencializa a entrega de bens e serviços essenciais à população, melhorando a qualidade de vida de todos. Da mesma forma, a adesão a programas da União, como o Brasil Sem Miséria, o Viver sem limites e o Crack é possível vencer, contribui para o desenvolvimento de políticas sociais importantes.

Esse é um momento histórico para o DF? É verdade que nunca ocorreram tantos investimentos?

Certamente. Essa gestão viabilizou um volume extraordinário de investimentos para o Distrito Federal, em áreas essenciais. E continua buscando novos recursos. Em reunião na semana passada apresentamos projetos, que juntos somam R$ 4,8 bilhões, ao Ministério do Planejamento, e mostramos à União que já temos condições de executar, ainda em 2013, R$ 1,7 bilhões, nos projetos do BRT Norte, BRT Sudoeste e estações de Metrô não entregues de linhas já prontas.

Mas, para fechar essas parcerias e atrair investimentos para a capital, o GDF precisa planejar devidamente os projetos. O governo local está preparado para executar o que propõe?

O planejamento e os bons projetos que temos mostrado à União são tão reais quanto o fato de estarmos preparados para executá-los. O GDF, por orientação do próprio governador, mantém um nível elevado de planejamento. Enquanto alguns estados e municípios apresentam a intenção, nós apresentamos o projeto pronto. É o que temos feito em relação às políticas de mobilidade urbana. Nesta reunião realizada no Ministério do Planejamento, o governador aproveitou o momento da prestação de contas dos R$ 2,5 bilhões, que já foram repassados pela União para obras do PAC, para apresentar um novo conjunto de projetos.

Que obras estão mais avançadas no DF?

As obras do Expresso Sul, linha exclusiva de ônibus que vai ligar Gama e Santa Maria ao Plano Piloto, estão em pleno andamento, com previsão de entrega em dezembro deste ano. O nosso BRT Sul será a primeira obra do país a ser entregue dentro do PAC Mobilidade Urbana Grandes Cidades. Isso só será possível porque o governador Agnelo Queiroz tomou a decisão de iniciar o projeto, de R$ 785 milhões, antes mesmo da liberação do recurso da União. É o que está acontecendo em outras obras, como a do viaduto da W3 Sul e a do Expresso Oeste, que estão iniciando com investimento do GDF.

Que outras melhorias na área do transporte público vêm por aí?

Temos a expansão e modernização do metrô, com execução de quatro novas estações em linhas já existentes – duas em Samambaia e duas em Ceilândia, além da primeira na Asa Norte. Estamos trabalhando também todo o sistema de transporte público coletivo, com a licitação dos novos ônibus, que enfrentou cartéis pesados, com interesses excusos. Mas estamos vencendo a batalha, o que é fundamental para a população do Distrito Federal. Todo esse cuidado com a mobilidade urbana é importante, pois, de acordo com previsão do Plano Diretor de Transporte Urbano, se até 2020 não forem feitas todas as obras estruturais na mobilidade, a cidade para. Por isso o governador Agnelo Queiroz e o vice-governador Tadeu Filippelli vêm trabalhando muito juntos nisso.

(Portal Brasília na Copa)

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