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ESCULHAMBAÇÃO: "DF SOFRE COM OBRAS ILEGAIS"




A ocupação ilegal e desordenada está ocorrendo com frequência no Distrito federal. As vendas de empreendimentos construídos sem autorização ocorrem com naturalidade, inclusive com colocação de placa anunciando o lançamento.

Provavelmente por falta de fiscalização, a ocupação desordenada do Distrito federal está e transformando em regra. Tem sido comum empresas construírem em locais proibidos. Prédios estão sendo comercializados em cidades sem estarem ainda regularizados, como vem ocorrendo em Vicente Pires.
Em frente a um viaduto próximo à cidade, indo pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG), tem empreendimentos com cinco andares, inclusive com placa de lançamento. As construções estão em fase avançada. “Estas são obras de antes de 2006, por isso, retornamos a construção já com a licença em 2011”, informa Jean Carlo Borges, da Sutera Construtora, responsável pela obra.
Já com placa de venda para os 40 apartamentos, ele avisa que não há previsão para a inauguração, mas não soube explicar se a venda é legal. “Poder não pode, mas como não há fiscalização, acontecem às vendas”, reconhece Borges.
O autônomo Ari Cardozo, 42 anos, chegou ao Brasil há 12 anos para trabalhar no início de Vicente Pires. Desde então ele mora na cidade, mas de aluguel. “Não compraria nada aqui porque não está regularizado, acho muito arriscado”, justifica. Na avaliação do morador, quem pratica a irregularidade é porque tem encontrado maneiras de se safar. “Já vi muitas derrubadas aqui, mas só que de residência. Como pode construir um prédio deste tamanho e ninguém vê? Tem que ter brecha. Se ele tem chance, ele vai fazer, já que é um investimento grande. E não sai por menos de R$ 3 milhões, ninguém arriscaria tanto”, avalia. 
Em Taguatinga há um prédio comercial com sete andares em área residencial, o que tem levado os moradores a reclamar dos transtornos com a obra e com o que virá quando ela estiver pronta. 
A estudante Tarcila Rezende, 19 anos, mora na QNA 26 e em poucos meses tem visto o local se transformar. A preocupação dela e da família é com relação à falta de segurança, já que sendo o prédio comercial, poderá tornar-se visado pelos assaltantes. Outra queixa da moradora é quanto à falta de estacionamento. “Não há espaço para garagens coletivas, pode complicar para os moradores que vão ter suas calçadas invadidas”, lamenta Tarcila. 
O prédio, que fica na QNA 27, está em fase de acabamento. O responsável técnico da obra, Ricardo Diniz, alega que está com toda a documentação necessária. “A Rua L1 é comercial, o nosso lote é de esquina, temos o alvará de construção”, contesta. O edifício vai abrigar lojas e terá três pavimentos para uso de estacionamentos interno. 
Procurada pelo JBr, a Agência de Fiscalização do DF (Agefis), responsável pela fiscalização das construções irregulares, não quis se pronunciar. Já a Administração Regional de Taguatinga apenas avisou que enviará uma equipe ao local para acompanhar o andamento da obra.
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br-Soraya Sobreirajornaldebrasilia.com.br

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