Unificação oposicionista
Está também nos planos do PPS uma uniformidade entre os planos nacional e local. “Estamos buscando um palanque para unir as forças de oposição aqui no DF e nacionalmente”, disse Roberto Freire.
Já no caso do eleitorado de Joaquim Roriz, o vínculo é mais tênue. Embora fizesse parte da bancada governista no último governo Roriz, Eliana e ele se desentenderam por conta do apoio à candidatura do ex-deputado Fábio Barcelos à presidência da Câmara, o que causou problemas ao então governador .
Entretanto, caso nem Joaquim Roriz seja candidato, nem a deputada Liliane Roriz, Eliana pode despontar como opção de voto para os rorizistas.
Alvo mais amplo
A distrital afirma que seu alvo não se limita aos votos destinados aos dois caciques, mas reconhece que é possível que exista uma captação do eleitorado. “Qualquer pessoa que pretenda governar não pode discriminar eleitor. Estamos buscando atrair todos os segmentos e, não, apenas desses dois nomes. Queremos atingir todo mundo. Mas é claro, que tudo isso depende da homologação da minha candidatura dentro do PPS”, explicou Eliana.
O que ainda pode mudar
Vários partidos já apresentaram pré-candidatos ao Buriti, mas resta saber quais nomes abrirão mão da cabeça de chapa para integrarem coligações com mais chances de vitória.
Além de Eliana, o deputado federal José Antônio Reguffe (PDT), o senador Rodrigo Rollemberg (PSB) e Toninho Andrade (PSOL) se lançaram como postulantes à cadeira de governador, hoje ocupada por Agnelo Queiroz (PT).
São incertas as participações de Joaquim Roriz (PRTB) e José Roberto Arruda (PR), mas seus nomes podem aparecer como candidatos para 2014, caso não tenham impedimentos judiciais.