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Na Varanda Musical: Um teatro chamado Brasília

No teatro dos zumbis, uma química, um engenheiro, um médico e um psicólogo farão a diferença.


Na visão míope de alguns políticos locais, a população do Distrito Federal é composta de uma plateia de seres desmemoriados. ...

Falo com base nos recent
es fatos divulgados pela grande mídia. Me refiro aos encontros divulgados recentemente entre dois ex-governadores, José Roberto Arruda e Joaquim Roriz. Nesse cenário, gostaria de saber o que eles tanto conversam? O cidadão tem curiosidade de saber.

Parece uma peça de teatro montada por ambos. Para alguns atores coadjuvantes o entendimento é que entre os dois o texto já está pronto, e no elenco,  planejam ser os atores principais.

Enquanto os dois protagonizam suas cenas, o governador Agnelo Queiroz com seu jeito malemolente de governar, vai surfando à frente do GDF, apesar dos péssimos números nas pesquisas. Agnelo parece não ter concorrentes a enfrentar. Ledo engano.

Para o governador do DF as novas lideranças, atores que surgiram pós Caixa de Pandora, não empolgam os eleitores brasilienses. Acredita Agnelo que eles são meros espectadores entrelaçados no fogo das vaidades que os cercam.

Vejamos:

Luiz Pitiman e Izalci Lucas, brigam dentro do PSDB em busca da união partidária. Eles que direta ou indiretamente, já compuseram o governo Agnelo, não têm histórico e densidade política. Não empolgam a plateia, fingem não ter convivido com Agnelo e buscam a unção dos dois atores dessa peça pobre de elenco.

A oposição que finge estar brigando, tem um só pensamento. Ter dentre eles um nome abençoado por Roriz e Arruda. Já Arruda e Roriz fingem não entender o enredo. Como pode se ver, a oposição no DF está enfraquecida. Não ha um líder dentre eles.

Correndo como um louco rumo ao teatro imaginário, eis quem se apresenta? Alberto Fraga que em 2010 teve 511 mil votos para o Senado. Ele que também recebeu em sua casa a dupla Arruda e Roriz, na verdade deseja mesmo é voltar a Câmara Federal. Fraga que foi condenado recentemente em primeira instância pela Justiça do Distrito Federal,  se igualando aos dois atores principais, agora reza para não sofrer uma condenação de colegiado.

Enquanto isso. Os dois supostos grandes atores, Roriz e Arruda, cada um com uma asa quebrada, continuam encenando uma imaginária peça visando 2014. Esquecem eles, que as anteriores, protagonizadas por ambos, deixaram a plateia insatisfeita, me refiro à "Bezerra de Ouro e Operação Caixa de Pandora." Esquecem talvez que o diretor pode a qualquer momento mudar os capítulos já ensaiados. Falo do Judiciário.

Quem será o protagonista da próxima cena no "Teatro Brasília." O ator principal? Alguém se atreve a me responder?

Agnelo outro ator, observa o cenário. Acompanhado de alguns atrapalhados assessores, ele que faz um dos piores governos que o DF já viu, poderia aproveitar e mandar para longe quem hoje lhe dar tantas dores de cabeça. Ainda dá tempo.

Na plateia do Teatro Brasília, mais um pretenso candidato a ator de primeira linha, chupando o dedo, finge, desvia o foco, mas no fundo torce para ser ungido. Seu nome: Jofran Frejat. Jofran, seria o único a aglutinar tanto para a esquerda, como para a direita. Ou alguém já esqueceu que ele almejou o Senado. Paulo Octavio mineiramente não põe a mão na cumbuca, vive calado, só aparece na hora certa. Aposta que poderá ser o ator principal.

Na dita esquerda, se é que existe, Reguffe sonha com a vaga de senador, sua pré-candidatura ao GDF é só para inglês ver. Se engana quem acredita no seu lero, lero. Por temer, segundo ele, pedir dinheiro para empresários, sonha que o PDT lhe financie o sonho. Enquanto todos falam, falam e falam, Rodrigo Rollemberg que nada tem a perder, espera.

A dupla Roriz-Arruda só esqueceu de combinar como vão deixar de fora do elenco, um engenheiro, um médico, uma química e um psicólogo. Você deve estar pensando, quem compõe o quarteto?

Vou responder. Tadeu Filippelli, Jofran Frejat, Eliana Pedrosa, e Antônio Andrade, o Toninho do PSOL.

Esquecido por todos, Toninho é um personagem que trabalha, mas distante das picuinhas provincianas da falida safra de políticos que já passou pela frente do GDF. Toninho do Psol, é aquele que nas últimas eleições teve 199.095 votos, levando a eleição para o segundo turno. Ele sim deverá dar o gran finale nessa peça no Teatro Brasília. Sem Roriz e sem Arruda, não esqueçam: em 2014 teremos que votar para as vagas de governador e seu vice, um senador e seu primeiro suplente, ou seja, quatro vagas. O quarteto poderá formar um novo palanque para a presidenta Dilma no Distrito Federal? Até là vamos engrossando o coro do Xô Satanás em 2014?

Fonte: Edson Sombra / Redação / Youtube - 04/11/2013

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