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À Queima-Roupa: Chico Leite, deputado distrital (PT)

Por: Ana Maria Campos - Helena Mader

Uma das maiores dúvidas para esta eleição é sobre quem será candidato ao Senado na chapa de Agnelo Queiroz. No PT, há dois candidatos: o senhor e o deputado Geraldo Magela, além de potenciais
concorrentes de outros partidos. 

Como está negociando para ser o escolhido?
Sou pré-candidato ao Senado, comuniquei isso à direção do partido e começo a percorrer, a partir desta semana, as zonais. Vou conversar com representantes das correntes internas para expor os motivos da minha pretensão. Em uma organização como a nossa, que se formou privilegiando o coletivo, qualquer entendimento deve ser baseado em princípios. E as definições devem ocorrer às claras. 


Se não for escolhido candidato ao Senado, o senhor vai disputar a reeleição?
Nesse caso, cogito não ser candidato a nada.


O senhor chegou a ser citado como possível vice na chapa de Rollemberg (PSB). Isso causou algum desgaste dentro do PT?Há gente que nunca viu com bons olhos as minhas teses de ética, transparência e gestão participativa, inclusive dentro do partido, e passou a se utilizar dessas especulações para tentar me desqualificar. Mas, de minha parte, vejo a admiração de pessoas de bem da política como um reconhecimento pelo trabalho. 

Há petistas que receiam elegê-lo e depois ver o senhor migrar para a Rede, caso o partido de Marina Silva saia do papel. Existe chance de isso acontecer?
Minha prioridade é resgatar as bandeiras que criaram o PT e fizeram do partido um exemplo de proteção ao patrimônio público e inclusão social. Aqueles que nunca se conformaram com o meu ingresso e desejam a todo custo a minha saída ainda vão ter que me suportar por muito tempo.


Como o senhor veio do Ministério Público, corre o risco de perder o cargo caso não seja eleito a nenhum mandato eletivo. Vale a pena?Não me canso de dizer que faço política por causas, e não por cargos. 

O discurso de defesa da ética e de economia de recursos públicos no mandato ainda rende votos? Ou é preciso ir muito além disso?
Honestidade é obrigação, o que tem que contar mesmo é a capacidade técnica e política de melhorar a qualidade de vida das pessoas. 

Fonte: Coluna Eixo Capital - Jornal Correio Braziliense - 26/01


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