Sem se identificar, alguns moradores da ocupação irregular localizada na 813 Sul informam que um terreno no local chega a custar R$ 50 mil. Iphan cobra ação do GDF e a Seops informa que vai retirar apenas construções recentes.
Invasão fica próximo da representação diplomática da China. No local, existem pelo menos 70 construções, muitas delas de alvenaria.
Por:» MARA PULJIZ - ALMIRO MARCOS - Correio Braziliense
Construções antigas da Quadra 813 Sul, no Setor de Embaixadas, ainda devem permanecer por mais alguns anos. Isto porque muitas das casas e templos religiosos se instalaram no local ainda na época da construção de Brasília e a retirada depende de uma série de análises administrativas, de negociações com o GDF e de cumprimento de prazos para recursos e demais trâmites judiciais. A invasão na área nobre fica atrás de uma universidade da 614 Sul e ao lado da Embaixada da República Popular da China, a única representação diplomática da 813, conforme mostrou ontem o Correio. Sem se identificar, alguns moradores denunciaram um esquema de venda de lotes na região.
Eles disseram que, periodicamente, existe a tentativa de erguer mais construções na invasão ao lado da representação da China. Algumas delas teriam um ano de existência e os lotes estariam sendo vendidos de R$ 12 mil a R$ 50 mil. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) condenou a irregularidade. Por nota, disse que a quadra tem sido objeto de discussão e apreensão no âmbito do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico (PPCUB), “é ilícita e terá que ser retirada”.
As ocupações irregulares recentes devem ser removidas nos próximos dias, mas a Secretaria de Ordem Pública e Social do DF (Seops) preferiu não divulgar o cronograma de ações para não alertar os invasores. A situação ontem na região era a mesma. O muro que estava sendo erguido foi finalizado. Na área, estão pelo menos 70 construções, entre elas, três templos religiosos.
Por:» MARA PULJIZ - ALMIRO MARCOS - Correio Braziliense
Construções antigas da Quadra 813 Sul, no Setor de Embaixadas, ainda devem permanecer por mais alguns anos. Isto porque muitas das casas e templos religiosos se instalaram no local ainda na época da construção de Brasília e a retirada depende de uma série de análises administrativas, de negociações com o GDF e de cumprimento de prazos para recursos e demais trâmites judiciais. A invasão na área nobre fica atrás de uma universidade da 614 Sul e ao lado da Embaixada da República Popular da China, a única representação diplomática da 813, conforme mostrou ontem o Correio. Sem se identificar, alguns moradores denunciaram um esquema de venda de lotes na região.
Eles disseram que, periodicamente, existe a tentativa de erguer mais construções na invasão ao lado da representação da China. Algumas delas teriam um ano de existência e os lotes estariam sendo vendidos de R$ 12 mil a R$ 50 mil. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) condenou a irregularidade. Por nota, disse que a quadra tem sido objeto de discussão e apreensão no âmbito do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico (PPCUB), “é ilícita e terá que ser retirada”.
As ocupações irregulares recentes devem ser removidas nos próximos dias, mas a Secretaria de Ordem Pública e Social do DF (Seops) preferiu não divulgar o cronograma de ações para não alertar os invasores. A situação ontem na região era a mesma. O muro que estava sendo erguido foi finalizado. Na área, estão pelo menos 70 construções, entre elas, três templos religiosos.