Por: Ana Maria Campos - Malu Mader
O ditado que afirma que o ano só começa depois do carnaval é mais do que válido no cenário político do Distrito Federal. Com um panorama embaralhado, sem definições sobre quem será candidato, a data foi imposta como limite para as definições sobre alianças e coligações. A partir de hoje, a disputa pelo Palácio do Buriti começa para valer. E, até o fim do mês, a expectativa é que as oito pré-candidaturas ao governo lançadas até agora se transformem em ao menos cinco — talvez menos. Possíveis aliados que já vinham conversando vão intensificar o diálogo nas próximas semanas, para tentar chegar a um consenso.
Muitas interrogações
Sobram dúvidas sobre a corrida eleitoral brasiliense. José Roberto Arruda (PR) será mesmo candidato? Se decidir enfrentar o desafio, conseguirá convencer a deputada distrital Liliane Roriz (PRTB) a disputar como vice? Reguffe (PDT) e Rollemberg (PSB) estarão juntos ou vão brigar separados pela mesma fatia do eleitorado? O PSol, de Antônio Carlos de Andrade, o Toninho, fará alianças com um grande partido pela primeira vez na sua história? Qual dos três tucanos interessados em representar o PSDB será o escolhido do partido? Depois de meses em compasso de espera e passada a folia, chegou a hora de os políticos responderem a essas perguntas, colocando um fim às interrogações que pairam no ar da capital federal.
Agnelo X Helle
Integrantes da comitiva brasiliense que voltou da Coreia no último fim de semana contaram bastidores da escolha de Brasília como sede do Fórum Mundial da Água, em 2018. Um dos grandes receios do grupo brasileiro era o forte lobby da loiraça Helle Thorning-Schmidt (foto), primeira-ministra da Dinamarca, em prol da candidatura de Copenhagen. Ela ganhou fama internacional depois de fazer um polêmico selfie com o presidente americano Barack Obama, no velório de Nelson Mandela, e gravou um vídeo de apoio à candidatura dinamarquesa. Aliados de Agnelo Queiroz avaliam que a presença dele no evento foi fundamental à escolha. E brincam que o petista driblou a beleza da dinamarquesa.
Descrença na Câmara
O governo não fará grandes apostas quanto a votações na Câmara Legislativa em 2014. O Buriti sabe que, em ano eleitoral e de Copa do Mundo, os distritais não vão se mobilizar para aprovar nada. Ciente dessa realidade, o Executivo só tem trabalhado ultimamente para liberar um projeto de emenda que altera 144 dispositivos da Lei Orgânica. O objetivo é adequar a legislação à Constituição. Este ano, o GDF não poderá enviar projetos que concedem aumento salarial a servidores ou concessões de benefícios tributários. Resta saber se vai insistir na polêmica do PPCub e da Lei de Uso e Ocupação do Solo.
Ana Maria Campos - Malu Mader - Coluna: Eixo Capital - Correio Braziliense
O ditado que afirma que o ano só começa depois do carnaval é mais do que válido no cenário político do Distrito Federal. Com um panorama embaralhado, sem definições sobre quem será candidato, a data foi imposta como limite para as definições sobre alianças e coligações. A partir de hoje, a disputa pelo Palácio do Buriti começa para valer. E, até o fim do mês, a expectativa é que as oito pré-candidaturas ao governo lançadas até agora se transformem em ao menos cinco — talvez menos. Possíveis aliados que já vinham conversando vão intensificar o diálogo nas próximas semanas, para tentar chegar a um consenso.
Muitas interrogações
Sobram dúvidas sobre a corrida eleitoral brasiliense. José Roberto Arruda (PR) será mesmo candidato? Se decidir enfrentar o desafio, conseguirá convencer a deputada distrital Liliane Roriz (PRTB) a disputar como vice? Reguffe (PDT) e Rollemberg (PSB) estarão juntos ou vão brigar separados pela mesma fatia do eleitorado? O PSol, de Antônio Carlos de Andrade, o Toninho, fará alianças com um grande partido pela primeira vez na sua história? Qual dos três tucanos interessados em representar o PSDB será o escolhido do partido? Depois de meses em compasso de espera e passada a folia, chegou a hora de os políticos responderem a essas perguntas, colocando um fim às interrogações que pairam no ar da capital federal.
Agnelo X Helle
Integrantes da comitiva brasiliense que voltou da Coreia no último fim de semana contaram bastidores da escolha de Brasília como sede do Fórum Mundial da Água, em 2018. Um dos grandes receios do grupo brasileiro era o forte lobby da loiraça Helle Thorning-Schmidt (foto), primeira-ministra da Dinamarca, em prol da candidatura de Copenhagen. Ela ganhou fama internacional depois de fazer um polêmico selfie com o presidente americano Barack Obama, no velório de Nelson Mandela, e gravou um vídeo de apoio à candidatura dinamarquesa. Aliados de Agnelo Queiroz avaliam que a presença dele no evento foi fundamental à escolha. E brincam que o petista driblou a beleza da dinamarquesa.
Descrença na Câmara
O governo não fará grandes apostas quanto a votações na Câmara Legislativa em 2014. O Buriti sabe que, em ano eleitoral e de Copa do Mundo, os distritais não vão se mobilizar para aprovar nada. Ciente dessa realidade, o Executivo só tem trabalhado ultimamente para liberar um projeto de emenda que altera 144 dispositivos da Lei Orgânica. O objetivo é adequar a legislação à Constituição. Este ano, o GDF não poderá enviar projetos que concedem aumento salarial a servidores ou concessões de benefícios tributários. Resta saber se vai insistir na polêmica do PPCub e da Lei de Uso e Ocupação do Solo.
Ana Maria Campos - Malu Mader - Coluna: Eixo Capital - Correio Braziliense