O que muda na campanha do PSB no Distrito Federal com a tragédia que
matou Eduardo Campos?
Nada muda, não haverá alteração de rumo. A estratégia do Rodrigo Rollemberg continuará a mesma: sair às ruas, visitar as cidades, ir a debates, conversar com a comunidade e com as entidades. Tudo será mantido. Estamos em um momento de luto e, depois disso, vamos voltar às ruas.
A morte do ex-governador de Pernambuco pode ter impactos na sucessão na capital?
A morte do Eduardo é uma perda para o país, para a política, para a renovação, para a proposta de uma nova agenda. Sem dúvida, ele fará falta na nossa campanha no DF. O Eduardo sempre dizia que o Distrito Federal era uma prioridade para o partido, que Brasília era uma vitrine. Mas vamos honrar o nome e o legado do Eduardo Campos. A população agora compreende melhor o que é o PSB, como o partido pensa a política e a administração pública, como o PSB olha para a cidade e para o país. A vida tem dessas contradições: perdemos a nossa maior liderança, estamos juntando os cacos. Mas a tragédia vai fazer a sociedade compreender melhor os ideais do partido.
Haverá alterações na estratégia do horário eleitoral do Rodrigo Rollemberg?
Isso não foi pensado ainda, não deu tempo de resolver esses detalhes. Estamos acompanhando os preparativos para o funeral e só depois disso vamos reformular a agenda, porque tivemos que cancelar muitos compromissos.
Mas a imagem de Eduardo Campos será usada nos programas?
Ele era um homem capaz de unir o país. Tinha propostas para o Brasil e fez um excelente governo em Pernambuco. É claro que a imagem do Eduardo agrega valor à nossa campanha, porque ele era o novo na política.
Ele chegou a gravar com o Rodrigo para a propaganda eleitoral?
Não chegou a gravar. Ele estaria na última quinta-feira em Brasília, inaugurando um comitê, e havia a expectativa de que eles gravassem alguma coisa juntos. É claro que tem muito material de agendas realizadas até agora, vamos avaliar como isso será usado com a coordenação de comunicação.
A imagem de Marina é muito forte no DF, já que ela ficou em primeiro lugar no DF durante a disputa presidencial de 2010. A perspectiva de ela ser candidata fortalece a candidatura de Rodrigo?
Estamos há 10 meses com a Rede e a nossa relação é a melhor possível. Ela, como campeã de votos no DF, vai nos ajudar bastante se houver um envolvimento na campanha — e não tenho dúvidas de que ela fará isso. É uma figura com muita aceitação. O nosso partido determinou que só vai discutir uma nova chapa depois do funeral do Eduardo Campos. Mas nos honrará muito se a Marina for a cabeça de chapa. Ela honrará os compromissos do partido.
Por: Ana Maria Campos - Helena Mader - Coluna Eixo Capital - Correio Braziliense -17/08/2014
matou Eduardo Campos?
Nada muda, não haverá alteração de rumo. A estratégia do Rodrigo Rollemberg continuará a mesma: sair às ruas, visitar as cidades, ir a debates, conversar com a comunidade e com as entidades. Tudo será mantido. Estamos em um momento de luto e, depois disso, vamos voltar às ruas.
A morte do ex-governador de Pernambuco pode ter impactos na sucessão na capital?
A morte do Eduardo é uma perda para o país, para a política, para a renovação, para a proposta de uma nova agenda. Sem dúvida, ele fará falta na nossa campanha no DF. O Eduardo sempre dizia que o Distrito Federal era uma prioridade para o partido, que Brasília era uma vitrine. Mas vamos honrar o nome e o legado do Eduardo Campos. A população agora compreende melhor o que é o PSB, como o partido pensa a política e a administração pública, como o PSB olha para a cidade e para o país. A vida tem dessas contradições: perdemos a nossa maior liderança, estamos juntando os cacos. Mas a tragédia vai fazer a sociedade compreender melhor os ideais do partido.
Haverá alterações na estratégia do horário eleitoral do Rodrigo Rollemberg?
Isso não foi pensado ainda, não deu tempo de resolver esses detalhes. Estamos acompanhando os preparativos para o funeral e só depois disso vamos reformular a agenda, porque tivemos que cancelar muitos compromissos.
Mas a imagem de Eduardo Campos será usada nos programas?
Ele era um homem capaz de unir o país. Tinha propostas para o Brasil e fez um excelente governo em Pernambuco. É claro que a imagem do Eduardo agrega valor à nossa campanha, porque ele era o novo na política.
Ele chegou a gravar com o Rodrigo para a propaganda eleitoral?
Não chegou a gravar. Ele estaria na última quinta-feira em Brasília, inaugurando um comitê, e havia a expectativa de que eles gravassem alguma coisa juntos. É claro que tem muito material de agendas realizadas até agora, vamos avaliar como isso será usado com a coordenação de comunicação.
A imagem de Marina é muito forte no DF, já que ela ficou em primeiro lugar no DF durante a disputa presidencial de 2010. A perspectiva de ela ser candidata fortalece a candidatura de Rodrigo?
Estamos há 10 meses com a Rede e a nossa relação é a melhor possível. Ela, como campeã de votos no DF, vai nos ajudar bastante se houver um envolvimento na campanha — e não tenho dúvidas de que ela fará isso. É uma figura com muita aceitação. O nosso partido determinou que só vai discutir uma nova chapa depois do funeral do Eduardo Campos. Mas nos honrará muito se a Marina for a cabeça de chapa. Ela honrará os compromissos do partido.
Por: Ana Maria Campos - Helena Mader - Coluna Eixo Capital - Correio Braziliense -17/08/2014

