"O mercado é meio doido, uma hora diminui, outra aumenta" Jorge Quartin |
A experiência de 38 anos no mercado permitiu que Jorge Quartin colocasse a sua empresa em posição de destaque entre todas no campo marketing. Formado em economia, o carioca está em Brasília desde 1970. Ele acumulou, ao longo dos anos, um extenso currículo na área comercial. Jorge passou pelo Correio Braziliense e abriu a própria empresa, a MVOX, há 19 anos. Especialista em mídias tradicionais, ele tem estreitado, cada vez mais, o relacionamento com seus clientes, “mesmo depois de os tubarões de São Paulo terem chegado e tomado conta da cidade”, diz o empresário.
O que levou o senhor a
abrir uma empresa em Brasília?
Tudo começou 19 anos atrás, quando decidi montar a agência. Com isso, tendo meu próprio negócio, abri o leque, expandi a gama com a qual trabalhava. Hoje, atuamos com todos os tipos de mídia, sendo as on-line (sociais) e as off-line (impresso, rádio e televisão). Com nossos parceiros, o foco continua sendo a mídia off-line, porque as sociais não são muito a nossa área. A gente trabalha mais com anúncio em jornal, rádio etc.
Como é a competição
no mercado brasiliense?
Uma das vantagens que eu tenho é o grau de fidelização de clientes muito alto, alguns remontam há mais de 30 anos. Mas o mercado é meio doido, uma hora diminui, outra aumenta, mas pelo fato de a MVOX ter uma estrutura enxuta, eu consigo me manter. Quando a coisa acontece de uma forma maior, e exige uma atenção mais incisiva, com o relacionamento que tenho no mercado, eu consigo me articular.
Como é a estrutura da sua empresa?
Na realidade, a estrutura é muito pequena. Somos só três pessoas no dia a dia. Como tenho um relacionamento muito próximo com o mercado e com meus clientes, fica mais fácil, mas quando a situação aperta, contratamos um freelancer.
O que significa MVOX?
Vox é voz em latim, e o M é de mídia. Quando abrimos a empresa, o nome era Mídia Vox, mas decobrimos uma empresa em Recife que já tinha esse nome, e nos pediu para mudar o nosso, então deixamos só o M para representar mídia.
O senhor atende a quais segmentos
do mercado exatamente?
Tenho clientes em vários segmentos, mas, sobretudo, na área do varejo. Jóias, aliás, um deles é o cliente mais antigo que tenho, lojas de bolsas e malas, trabalho com o setor automotivo também, colégios, materiais de construção. Cada um exige um foco diferente. Todo o atendimento é feito por mim mesmo, de maneira bem personalizada. O mais importante é a fidelização e o relacionamento estreito que tenho com todos.
Para o senhor, como estará
o mercado em 2015? A situação deve melhorar?
A esperança é que as coisas melhorem, apesar das incertezas da economia. Às vezes, a gente nem entende o porquê de certas baixas, que podem afetar muito nosso negócio. Aqui na MVOX, vamos continuar buscando chances para aproveitar as oportunidades do mercado.
Quais são os projetos para 2015?
Na realidade eu estou em busca de um estreitamento ainda maior com a mídia off-line, sobretudo com o impresso. Minha expertise é com jornal mesmo.
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Na próxima quinta-feira, as melhores iniciativas do mercado publicitário da capital, deste ano, serão premiadas em um evento com jantar e baile, no espaço Grande Oriente do Brasil. O objetivo da premiação é destacar os melhores veículos, anunciantes e materiais de propaganda e marketing na capital federal durante o ano. O Correio Braziliense receberá o Grande Prêmio Veículo do Ano Mídia Impressa.
Até 1984, a premiação era restrita a São Paulo, mas, há três décadas, os profissionais de comunicação de Brasília começaram a ser reconhecidos. A premiação é promovida pela Associação Brasileira de Colunistas de Marketing e Propaganda (Abracomp) e pela Agência Meio & Mídia Comunicação e recebe entre 900 e 1,2 mil adesões durante o evento de premiação, que também realiza uma Mostra Publicitária com as peças inscritas e elabora um anuário de propaganda com os trabalhos vencedores — único prêmio a ter tais iniciativas.
Criado em 1967 pelos colunistas de publicidade Armando Ferrentini, Eloy Simões e Cícero Silveira, o Prêmio Colunistas é o mais antigo da área de comunicação e marketing do país. A partir de 1982, o prêmio começou a julgar também a área de marketing promocional, chamado de Colunistas Promo.
Há cinco anos, foi criada a categoria Colunistas Design. Entre os trabalhos premiados, estão jornais, revistas, rádios, mídia exterior, mídia alternativa, mídia digital, cinema, televisão e internet.
O júri é formado por jornalistas especializados em comunicação de marketing e por profissionais com grande conhecimento dos setores cobertos pelas premiações.
Além do reconhecimento de Veículo do Ano, o Correio levou o título de melhor veículo impresso em 2011. No ano anterior, a Rádio Clube FM, que faz parte do grupo Diários Associados, recebeu o título de melhor veículo eletrônico. Em 2010, o Prêmio Colunistas homenageou os principais vencedores das edições anteriores. O Correio recebeu o Prêmio Colunistas Jubileu de Prata de mídia impressa.
1984
Ano em que Brasília passou a ser contemplada pelo prêmio
MARKETING »Celebração à propaganda
Prêmio Colunistas completa 30 anos em 2014. O Correio será homenageado durante o evento
Prêmio Colunistas completa 30 anos em 2014. O Correio será homenageado durante o evento
Um dos principais reconhecimentos da propaganda brasileira, o Prêmio Colunistas completa, em 2014, 30 anos na capital do país. O prêmio teve início no Brasil há 47 anos, mas, em Brasília, começou em 1984.
Na próxima quinta-feira, as melhores iniciativas do mercado publicitário da capital, deste ano, serão premiadas em um evento com jantar e baile, no espaço Grande Oriente do Brasil. O objetivo da premiação é destacar os melhores veículos, anunciantes e materiais de propaganda e marketing na capital federal durante o ano. O Correio Braziliense receberá o Grande Prêmio Veículo do Ano Mídia Impressa.
Até 1984, a premiação era restrita a São Paulo, mas, há três décadas, os profissionais de comunicação de Brasília começaram a ser reconhecidos. A premiação é promovida pela Associação Brasileira de Colunistas de Marketing e Propaganda (Abracomp) e pela Agência Meio & Mídia Comunicação e recebe entre 900 e 1,2 mil adesões durante o evento de premiação, que também realiza uma Mostra Publicitária com as peças inscritas e elabora um anuário de propaganda com os trabalhos vencedores — único prêmio a ter tais iniciativas.
Criado em 1967 pelos colunistas de publicidade Armando Ferrentini, Eloy Simões e Cícero Silveira, o Prêmio Colunistas é o mais antigo da área de comunicação e marketing do país. A partir de 1982, o prêmio começou a julgar também a área de marketing promocional, chamado de Colunistas Promo.
Há cinco anos, foi criada a categoria Colunistas Design. Entre os trabalhos premiados, estão jornais, revistas, rádios, mídia exterior, mídia alternativa, mídia digital, cinema, televisão e internet.
O júri é formado por jornalistas especializados em comunicação de marketing e por profissionais com grande conhecimento dos setores cobertos pelas premiações.
Além do reconhecimento de Veículo do Ano, o Correio levou o título de melhor veículo impresso em 2011. No ano anterior, a Rádio Clube FM, que faz parte do grupo Diários Associados, recebeu o título de melhor veículo eletrônico. Em 2010, o Prêmio Colunistas homenageou os principais vencedores das edições anteriores. O Correio recebeu o Prêmio Colunistas Jubileu de Prata de mídia impressa.
1984
Ano em que Brasília passou a ser contemplada pelo prêmio
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Fonte: Correio Braziliense : 017/12/2014