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Coluna "Eixo Capital"

Por: Ana Maria Campos - Correio Braziliense 
Publicação: 10/12/2014 


Aposta no pessoal

A pergunta que não quer calar é: como o GDF chegou a essa crise de falta de recursos com dificuldades para pagar em dia os compromissos básicos. A resposta é que houve uma aposta na conquista do servidor público para garantir a reeleição. Houve reajustes salariais e contratações sem uma análise do que cabia, de fato, no orçamento. E o resultado qualquer dona de casa conhece. Quem gasta mais do que tem fica endividado. 
De malas prontas e cofre vazio…

O atual governo marcou para a próxima segunda-feira a inauguração do novo centro administrativo do poder Executivo, o que tem deixado os integrantes da equipe de transição preocupados. Como o complexo ainda não tem móveis, rede de informática e telefonia, a nova administração não terá condições de se mudar agora. E cada mês sem ocupação representa  R$ 15 milhões de aluguel sem uso do local. Dinheiro desperdiçado, avalia a equipe de Rollemberg, num momento de crise financeira.
Últimos ajustes

Rodrigo Rollemberg já começou a montar o primeiro escalão de sua equipe. A ideia é anunciar o secretariado na próxima segunda-feira. Dois nomes devem compor o núcleo político: o jornalista Hélio Doyle e o presidente do PSB-DF, Marcos Dantas
Flores e espinhos

Em meio à crise no fim da gestão, o governador Agnelo Queiroz (PT) foi muito bem-recebido na posse, sexta-feira, do novo procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bessa. Compôs a mesa da solenidade no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e ninguém falou sobre assuntos espinhosos. Em entrevista, Bessa preferiu não fazer nenhuma análise sobre o mandato do petista. Ressaltou que o DF precisa de atenção especial nas áreas de saúde, educação e mobilidade urbana, mas fez um elogio: “Na minha área de atuação, a defesa do consumidor, houve avanços com a realização de concursos no Procon”. Apesar das gentilezas, os promotores de Justiça devem analisar com lupa a gestão que se encerra para detectar eventuais descumprimentos na Lei de Responsabilidade Fiscal por parte de gestores do atual governo.

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