Artistas são
contratados à parte; em 2013, Ano Novo custou R$ 4 milhões. Cultura chegou a cancelar comemoração, mas Agnelo confirmou evento.
O Governo do Distrito Federal publicou
nesta quarta-feira (10) a abertura do pregão eletrônico para contratar a
estrutura da festa de réveillon na Esplanada dos Ministérios.
Segundo o
documento, a empresa responsável pelo evento será escolhida pelo critério de
preço mínimo, e o valor é estimado em R$ 1,68 milhões de reais. A vencedora
será responsável pela montagem de palcos, banheiros, tendas e ligações
elétricas, além dos serviços de segurança, transporte e internet.
O edital para contratar os fogos de artifício foi
publicado na quarta passada (3), com previsão de R$ 288,3 mil. No total, apenas
a estrutura da festa custaria R$ 1,97 milhões, se os valores ficarem dentro do
esperado pelo GDF.
As empresas responsáveis pela montagem do espaço e pelo
show pirotécnico serão definidas na segunda-feira (15). As atrações musicais
são contratadas à parte e ainda não foram anunciadas pelo governo. Em 2013, a festa de fim de ano custou R$
4 milhões.
Os documentos lançados pelo governo não falam sobre a
montagem de equipamentos em outras áreas que receberam a festa em anos
anteriores, como a Torre de TV e a Prainha do Lago Sul. Eventos em outras
regiões administrativas e investimentos em decoração urbana também não estão
citados nos editais.
Quase cancelada
Em novembro, a Secretaria de Cultura anunciou o cancelamento dos festejos de Ano Novo na Esplanada, como medida para conter gastos. A decisão, segundo a pasta, se basearia em decreto do governador Agnelo Queiroz que proibiu a contratação de novas dívidas.
Em novembro, a Secretaria de Cultura anunciou o cancelamento dos festejos de Ano Novo na Esplanada, como medida para conter gastos. A decisão, segundo a pasta, se basearia em decreto do governador Agnelo Queiroz que proibiu a contratação de novas dívidas.
No mesmo dia, Agnelo desmentiu a informação e confirmou
o réveillon no centro de Brasília. O secretário de Comunicação, André Duda,
disse que a festa aconteceria "por determinação do governador, e quem
disser o contrário está desautorizado por ele."
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Por: Mateus RodriguesDo G1 DF