O mosaico do golpe bilionário aplicado contra a Petrobras começou a
ganhar forma a partir das informações, das pistas e das provas fornecidas pelos
dois delatores
Augusto Ribeiro de Mendonça Neto: ele
confessou à PF ter pago 150 milhões de reais de propina para manter contratos
com a Petrobras – e disse que parte desse dinheiro foi abastecer o caixa
eleitoral do PT.
Em 2005, Duda Mendonça confessou ter recebido
do PT 5 milhões de dólares por debaixo do pano, dinheiro depositado em contas
bancárias no exterior.
Era o começo do mensalão.
Agora, empresários admitem ter pago 150
milhões de reais em propina ao PT e a aliados.