Por: Bernardo Bittar - Correio Braziliense
Publicação: 03/12/2014
Patrícia segura Dudu: epilepsias, anemia e deficiência enzimática |
Ítalo Eduardo Pereira da Silva, o Dudu, é um bebê de 7 meses, gorducho, de tamanho compatível com a idade, sorridente e muito curioso. Ele aparenta ser saudável e sem limitações. Mas precisa de ajuda. Três tipos de doenças graves acometem Dudu, e a família não tem condições de bancar o tratamento necessário. Ele foi diagnosticado com epilepsia causada por uma falha neurológica; anemia falciforme (má-formação das hemáceas); e deficiência de G6PD, enzima que ajuda a produzir substâncias de proteção. Assim, a criança luta para sobreviver.
No mês passado, Dudu teve 14 convulsões e precisou ser levado às pressas a um médico. Os vizinhos e os amigos ratearam R$ 600 e pagaram a consulta para o menino. Na rede pública, onde as filas para um atendimento são enormes, o próximo agendamento será em abril de 2015. “Ele não toma qualquer remédio, existe uma lista de itens proibidos. O Dudu não pode ficar sem assistência médica, mas eu não posso pagar”, afirma a mãe, Patrícia França, 32, desempregada.
Além de tomar medicação controlada e ter uma dieta alimentar restritiva, o bebê precisa fazer tomografias e exames rotineiros que custam caro. Existe uma injeção que pode amenizar significativamente os sintomas das doenças, mas cada dose custa, aproximadamente, R$ 7 mil.
Doações
Perto da casa da família, na QNL 5 de Taguatinga Norte, é comum “aparecerem” fraldas e mantimentos no portão. “São os nossos vizinhos que mandam entregar. Sabem o que a gente passa aqui”, diz Patrícia. Na residência pintada de verde limão, existem cinco cômodos. Ali vivem, além da mulher e de Dudu, o pai do menino, Ítalo Pereira, 22, atualmente desempregado; dois filhos de outros relacionamentos da mulher — um de 8 e outro de 12 anos —; e a mãe de Patrícia, a técnica em enfermagem Consuêlo de França, 74.
A subsistência de todos é mantida pela avó Consuêlo, com pouco mais de R$ 1 mil, fruto da aposentadoria dela e da do marido morto. Com a Bíblia sempre à mão, Patrícia França acredita na importância de seguir a fé, mas defende as atitudes. “Eu também preciso correr atrás da vida do meu filho. Ele foi muito querido e muito desejado, quero que cresça com os irmãos”, conclui. Quem quiser, pode ajudar pelo telefone 3336-7206.
na época ajudei e nunca mais tive noticia por estar fora,como tenho uma ong,como está situação deles?
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