Enquanto representantes do Sinpro e da Central Única dos
Trabalhadores (CUT) discursavam no carro de som, cerca de 800 taxistas
estacionaram em frente ao Palácio do Buriti, ocupando as três faixas da
esquerda para reivindicar por mais permissões do serviço na cidade. Até aquele
momento, os professores não haviam invadido o Eixo Monumental. Segundo um homem
que não quis se identificar, por medo de perder o aluguel da placa, os taxistas
que não têm concessão para exercer o serviço e pagam um valor diário ao dono do
veículo cadastrado, que acaba recebendo sem trabalhar.
Representantes do Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do DF (Sinpetáxi) disseram ao Correio que há 30 anos não existem novas concessões de táxi na capital. Atualmente, são 3 mil, enquanto 1,5 mil pessoas dirigem carros alugados. Uma delas é Janaína Almeida, 31 anos. Pelo menos três vezes por semana, ela ganha a vida a bordo de um carro alheio. “Não posso usar meu próprio automóvel porque ele não tem placa nem licença de táxi”, reclama. Assim, precisa pagar R$ 200 ao proprietário do veículo que tem a autorização. “Imagina acordar devendo? Sair de casa para trabalhar, sabendo que tudo o que arrecadar pode ser insuficiente?”
Terceirizados
O Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário, Prestação de Serviços e Serviços Terceirizáveis do DF (SindiServiços) afirma que toda a classe, composta por 86 mil pessoas, entrou em greve ontem. Porém, apenas 60 pessoas do setor foram ao Buriti. Eles querem o reajuste da data-base e pedem aumento de 27% do tíquete-alimentação e 30% no salário. A falta de gente protestando foi notada pela diretora da instituição, Hildete Torres. “Podia ter vindo mais gente, mas o povo tem medo de perder o emprego. Os chefes não estão nem aí. Deixem os banheiros sujos. Parem de fazer café. Vamos ver somos tão sem importância como eles pensam…”, discursou.
Representantes do Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do DF (Sinpetáxi) disseram ao Correio que há 30 anos não existem novas concessões de táxi na capital. Atualmente, são 3 mil, enquanto 1,5 mil pessoas dirigem carros alugados. Uma delas é Janaína Almeida, 31 anos. Pelo menos três vezes por semana, ela ganha a vida a bordo de um carro alheio. “Não posso usar meu próprio automóvel porque ele não tem placa nem licença de táxi”, reclama. Assim, precisa pagar R$ 200 ao proprietário do veículo que tem a autorização. “Imagina acordar devendo? Sair de casa para trabalhar, sabendo que tudo o que arrecadar pode ser insuficiente?”
Terceirizados
O Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário, Prestação de Serviços e Serviços Terceirizáveis do DF (SindiServiços) afirma que toda a classe, composta por 86 mil pessoas, entrou em greve ontem. Porém, apenas 60 pessoas do setor foram ao Buriti. Eles querem o reajuste da data-base e pedem aumento de 27% do tíquete-alimentação e 30% no salário. A falta de gente protestando foi notada pela diretora da instituição, Hildete Torres. “Podia ter vindo mais gente, mas o povo tem medo de perder o emprego. Os chefes não estão nem aí. Deixem os banheiros sujos. Parem de fazer café. Vamos ver somos tão sem importância como eles pensam…”, discursou.
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Fonte: Correio Braziliense