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Morador do Guará II deu entrada no hospital em dezembro e já teve alta, diz. São sete registros da febre confirmados no DF, segundo a pasta.

Isabella Calzolari Do G1 DFVírus chikungunya é transmitido por mosquitos
Aedes aegypty (no alto) e Aedes albopictus
(Foto: Douglas Aby Saber/Fotoarena-AFP
Photo/EID Mediterranee)

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou nesta quinta-feira (15) o terceiro caso de febre chikungunya contraída na capital federal. Outros quatro casos confirmados da doença no DF foram de pacientes infectados pelo vírus em viagens ao exterior.

A febre chikungunya é uma doença viral com sintomas parecidos com a dengue e transmitida pelos mesmos mosquitos, o Aedes Aegypti e o Albopictus.

Segundo a pasta, um morador do Guará II deu entrada no hospital da região em dezembro do ano passado. Ele foi medicado, acompanhado pelos médicos e já teve alta. A pasta não informou quando e onde ocorreram os primeiros dois casos da doença registrados no DF.

Com a confirmação, sobe para sete o número de casos da febre confirmados na capital. Segundo levantamento da secretaria, 33 casos foram notificados em 2014. Destes, 25 foram descartados. Dois ainda passam por investigação.

Em dezembro, a secretaria confirmou quatro casos da doença contraídos fora do país: dois eram de um casal brasiliense infectado pelo vírus em uma viagem para Barbados e outros dois de pacientes que contraíram a doença em viagem ao Haiti e à República Dominicana, segundo a secretaria.

Doença

Sintomas da febre chikungunya
(Foto: Reprodução/TV Globo)

Os sintomas da febre chikungunya são similares aos da dengue, mas com dores mais fortes, principalmente nas articulações. Dores de cabeça e musculares, manchas vermelhas na pele e febre repentina e intensa, acima de 39 °C. são outros sintomas comuns.

No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa. A transmissão ocorre por dois tipos de mosquitos: o Aedes aegypti (vetor da dengue) e o Aedes albopictus. Comparado à dengue, o novo vírus mata com menos frequência.

Tratamento

Assim como as demais doenças virais, não existe tratamento específico para o organismo invasor. As medicações apenas aliviam os sintomas de dor e febre. Os sintomas duram, em média, de 10 a 15 dias. Em alguns casos, as dores articulares podem permanecer por meses ou até anos.

Recomenda-se repouso absoluto e ingestão de líquidos em abundância. A automedicação é perigosa, porque pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro da doença.

Prevenção

Como ainda não existe vacina contra o vírus, o melhor método de prevenção está no combate à proliferação dos mosquitos transmissores. As recomendações são as mesmas já conhecidas para o combate à dengue: evitar água parada em baldes, vasos de plantas, ralos e outros recipientes.