A Secretaria de Segurança Pública do
Distrito Federal informou, nesta segunda-feira (2), que houve um aumento de
91,7% nas apreensões por tráfico de drogas em fevereiro, quando foram
registrados 120 casos contra 230 no mesmo período do ano passado. Os índices de
homicídios diminuíram 12,5%, de lesão corporal, 8,5%, e de sequestro-relâmpago,
38,9%. Já o de roubo a residências cresceu, ao passar de 50 para 57 no
intervalo, um aumento de 14%.
Segundo o
governador Rodrigo Rollemberg, dois motivos explicam a redução da violência: as
taxas ao reforço no policiamento ostensivo - 490 PMs e 100 bombeiros retirados
deixaram áreas administrativas e voltaram às ruas - e mudanças no perfil das
corporações ligadas à pasta.
"Os dados são
extremamente positivos. [...] Claro que nós não vamos nos acomodar com isso.
Vamos perseguir números cada vez melhores e que tragam na prática sensação de
segurança à população do Distrito Federal", disse o gestor, conforme o G1.
No período, o
número de homicídios passou de 48 para 42, uma redução de 12,5%; o de lesão
corporal, de 948 para 867 (-8,5%) e o de sequestro-relâmpago, de 72 para 44
(-38,9%).
Rollemberg também
destacou quedas nos índices de roubo a comércio, de 292 para 153 (-47,6%),
postos de combustível, de 175 para 85 (51,4%) e transporte coletivo, de 249
para 139, 44,2%.
Três tipos de crime
se mantiveram com notificação "praticamente estável" no período:
roubo de cargas, que passou de 4 para 2, roubo a casas lotéricas, de três para
0, e roubo a caminhões de bebidas, de 1 para 2.
O secretário
Segurança Pública do Distrito Federal, Arthur Trindade, chamou a atenção para
os dados referentes a estupro, que passou de 50 para 46, furto a pedestre, de
208 para 281, e furto em interior de veículos, de 1.405 para 996.
"A despeito de
acontecerem no cotidiano do cidadão, são poucos os cidadãos que se dirigem aos
órgãos de segurança pública para registrar essa ocorrência", disse
Trindade. "Aqui nos interessa muito o aumento desses registros [por
significar maior notificação]", acrescentou.