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GDF diz que vai retomar plano para reestruturar carreira de PMs


O secretário de Segurança, Arthur Trindade, o governador Rodrigo Rollemberg (Foto: Raquel Morais/G1)


Capital do país conta com 15,4 mil policiais militares e 6.170 bombeiros. Categoria fez operação tartaruga no ano passado para cobrar mudanças.


O governador Rodrigo Rollemberg afirmou nesta terça-feira (3) que vai retomar as discussões para reestruturação das carreiras de policiais militares e bombeiros do Distrito Federal. A primeira conta com 15,4 mil homens. A segunda, 6.170.

De acordo com o chefe do Executivo local, ainda não há um prazo para o fim das negociações e a implantação das mudanças. Rollemberg disse que vai consultar associações representativas para chegar a um consenso.

No início do ano passado, PMs promoveram uma operação tartaruga e instalaram outdoors cobrando do governo isonomia salarial e reestruturação da carreira. Eles alegavam se sentir desmotivados. Houve queda de produtividade, com redução de 40% no número de armas apreendidas e aumento em crimes violentos.

A Corregedoria da Polícia Militar chegou a prender 12 policiais, entre praças e oficiais, entre suspeitos de envolvimento com a mobilização. A alegação era de que eles tinham cometido crimes militares como incitação à desobediência, desrespeito a superiores diante de outros militares, recusa em obedecer ordens e publicações indevidas.

Em entrevista ao G1 no período de transição, o secretário de Segurança Pública e Paz Social, Arthur Trindade, disse considerar que os problemas foram contornados graças à ação dos então gestores da pasta e que agora é necessário adotar nos próximos meses soluções definitivas. Preferindo não antecipar ideias, o ele afirmou que discutirá propostas com os órgãos de polícia e com as equipes econômica e jurídica do governo. Ele também pretende conversar com as categorias.

"A nossa expectativa é que esse tipo de manifestação que a gente assistiu a partir do segundo semestre de 2013 e primeiro de 2014 [Operação Tartaruga], que resultou justamente no aumento das taxas de criminalidade, não ocorra mais", declarou na época. "[Mas] A gente sabe que as insatisfações continuam e são basicamente as mesmas."

Fonte: Raquel Morais
Do G1 DF

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