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ANIVERSÁRIO DE BRASÍLIA » Parabéns aos pioneiros

Evento reuniu 150 pessoas: orgulho de construir um novo rumo ao país

Evento no Catetinho comemora o início da capital com os candangos, em homenagem marcada por discursos, serestas e lembranças de JK

“Quando cheguei a Brasília, o lugar era só poeira. Hoje, tornou-se essa beleza.” As palavras de Leonardo Barreiro Lemos, 76 anos, definem bem o sentimento de admiração pela cidade, compartilhado por quem a viu crescer ao longo dos últimos 55 anos. Ele se mudou para um Distrito Federal ainda em construção, em 1959, a fim de trabalhar como administrador nas obras do Congresso Nacional. Ontem, ele recebeu homenagem em nome de outros pioneiros, no Catetinho, como parte das comemorações do aniversário da capital. A solenidade recebeu 150 convidados e contou com diversas autoridades, como o governador Rodrigo Rollemberg. 

O evento começou às 10h e teve abertura com show dos seresteiros do Violeta Lilás, de Planaltina, além de apresentaçao da Banda Marcial do Colégio Militar Dom Pedro II, encarregada de interpretar o Hino Nacional. Depois, o pioneiro Jarbas Marques, 72 anos, um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico do DF, fez discurso no qual contou um pouco sobre a história brasiliense. “A capital representa a epopeia do povo brasileiro, liderada pelo condutor de sonhos Juscelino Kubitschek”, afirmou. Além de Lemos, também foi homenageada a viúva do ex-diretor da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) Ernesto Silva, Sônia Souto Silva, 77 anos. Ambos receberam buquês de flores do cerrado.

A solenidade contou com a exibição de um vídeo sobre a cidade, mostrando imagens dos principais cartões-postais e depoimentos de moradores, além da participação de Rollemberg. “Precisamos resgatar o espírito de compromisso e amor por Brasília dos candangos, que mostraram que para ser ousado e inovador não foi necessário nenhum luxo, apenas simplicidade e trabalho”, discursou o governador.

Na plateia, diversos pioneiros não escondiam a alegria de participar do momento. “A melhor coisa que eu fiz foi vir para a capital. A cidade deu trabalho, mas virou um céu, um dos melhores lugares do mundo”, apontou o ex-funcionário da Novacap Francisco Troncha, 86. “Uma homenagem como essa é algo muito emocionante. Acho que os construtores de Brasília não imaginaram que a evolução da cidade seria tão rápida”, comentou Lia Sayão, 69, filha do ex-diretor da Novacap Bernardo Sayão.



Fonte:  Paloma Suertegaray – Correio Braziliense  

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