Em 27 de novembro de
2009 a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Caixa de Pandora e cumpriu 16
mandados de busca e apreensão em casas e gabinetes de políticos envolvidos e
até em um anexo da residência oficial do governador. A PF investigava a existência
de um esquema de corrupção com recursos de licitações envolvendo quatro
empresas de informática. As companhias tinham facilidades, venciam a
concorrência e, com o dinheiro desviado, agentes do GDF operavam um esquema de
compra de votos na Câmara Legislativa.
A elucidação do esquema criminoso só
foi possível após a delação premiada do então secretário de Relações
Institucionais do Executivo local, Durval Barbosa. Ele era investigado pela
Operação Megabyte, da PF, e aceitou o acordo para revelar todo o esquema do
governo local em troca de benefícios judiciais. Colaborando com a Justiça,
gravou diversos vídeos em que secretários, deputados distritais e até o
ex-governador José Roberto Arrruda recebendo maços de dinheiro. Após a prisão
de Arruda, Paulo Octávio assumiu o governo local, mas renunciou dias depois.
Fonte: Correio Braziliense